Como falei recentemente quando escrevi sobre a goji berry, de tempos em tempos surgem novos alimentos “milagrosos”, muitas vezes chamados de superalimentos.
A ironia é que literalmente nenhum desses já foi de fato demonstrado como um superalimento, e isso provavelmente não vai ocorrer. Além disso, como definir o que é um superalimento? Quais critérios utilizar para a classificação?
Independentemente disso, o fato de não existirem superalimentos não necessariamente implica na inexistência de alimentos que podem ser superiores a outros em conferir benefícios específicos à saúde de quem os consome.
O sal rosa do Himalaia como superalimento
Com a alcunha de superalimento ou não, o sal rosa do Himalaia ganhou imensa popularidade nos últimos anos.
O seu grande diferencial em relação ao sal refinado (sal de mesa ou sal comum) seria justamente o fato de ele não ser refinado. As alegações são de que, por esse motivo, o sal rosa do Himalaia é, nutricionalmente falando, um ingrediente muito mais “rico” que o sal refinado.
Alguns dos supostos benefícios encontrados pela internet:
Alguns dos supostos benefícios encontrados pela internet:
- Auxilia na saúde vascular
- Melhora a função respiratória
- Reduz sinais de envelhecimento
- Previne cãibras musculares
- Fortalece os ossos
- Reduz a pressão arterial
Esses benefícios teoricamente valeriam não apenas para o sal rosa, mas também para os demais sais não refinados: negro, marinho, havaiano, defumado, flor de sal, cinza, grosso. (Para facilitar a leitura, daqui em diante vamos chamar todos os sais não refinados de sais integrais).
Como essas alegações nunca foram testadas diretamente testadas em estudos, elas simplesmente não podem ser consideradas como verdadeiras. Por isso, não precisamos entrar em detalhes sobre elas.
Porém, existe um argumento comumente utilizado por quem defende os sais integrais que vale a pena comentar:
“O sal rosa possui muito mais minerais que o sal refinado em sua composição”.
Será mesmo? Se sim, qual é a relevância disso?
Esse ponto foi discutido, inclusive, nos comentários do texto que escrevi sobre os “malefícios” do consumo de sódio. Entretanto, para expandir a discussão, vamos analisá-lo em mais detalhes abaixo.
Composição mineral dos diferentes tipos de sal
Felizmente, existe um ótimo estudo que verificou a composição mineral de 45 tipos diferentes de sal. A partir desses dados, é possível fazer uma comparação desses sais para verificar se realmente há alguma distinção importante entre suas composições.
Considerando os 45 tipos de sal avaliados, ficaremos apenas com aqueles mais interessantes para a nossa análise, ou seja, aqueles mais facilmente encontrados para consumo: sal refinado, sal marinho*, sal grosso e sal rosa do Himalaia.
*O sal marinho escolhido, a partir das diversas opções de sal marinho do estudo, foi o que pode ser obtido a partir do Oceano Atlântico (litoral brasileiro).
Para facilitar a visualização, montei uma tabela com a concentração dos minerais avaliados pelo estudo: cálcio, potássio, magnésio, ferro, zinco e sódio. Além disso, coloquei, na última coluna, os valores de referência de ingestão (DRIs) — para mulheres jovens adultas* — de cada um desses nutrientes.
*Escolhi os valores para mulheres jovens adultas porque eles são iguais ou inferiores aos de homens, idosos ou gestantes; a única exceção foi o ferro, que possui valor de referência mais baixo para homens do que para mulheres (8 x 18 mg). Assim, essas escolhas foram determinadas para que houvesse a possibilidade de a ingestão desses minerais, a partir dos sais, pudesse ser minimamente importante pelo menos para o grupo populacional com as menores necessidades absolutas de minerais.
Todos os minerais abaixo estão representados em miligramas (mg) e referem-se à quantidade presente em 10 g de sal, que é próxima à média de ingestão diária da população brasileira:
(O valor de referência para o sódio não foi colocado porque ele não é importante).
É possível perceber, claramente, que o consumo de nenhum sal, nem mesmo o rosa do Himalaia, nem mesmo o azul de Urano, representará uma fonte expressiva de minerais — com exceção do sódio, é claro.
A concentração de minerais no sal rosa é bastante superior à
dos demais sais? Sim, chegando a ser 300% superior para o cálcio e mais de
7400% superior para o magnésio, por exemplo, quando comparada à do sal refinado.
Mas de que adianta se, na prática, essas quantidades de
minerais encontradas no sal rosa ainda são muito pequenas em relação às necessidades diárias? Nada.
Considerando nossas necessidades nutricionais, o mineral
mais importante no sal rosa seria o ferro. Mesmo assim, a ingestão de 10 g/dia
desse tipo de sal não seria capaz de suprir nem 5% das recomendações de ferro.
Além disso, diferentemente do que algumas pessoas dizem e do
que alguns sites informam, o sal rosa do Himalaia não possui menor concentração de sódio quando comparado ao sal refinado.
E sódio à parte, nenhum sal será uma fonte minimamente importante de minerais.
Além desse artigo científico que analisamos, existe também um
site em inglês que apresenta a concentração de todos os minerais que supostamente são
encontrados no sal rosa. Porém, como o site não diz muito bem como esses dados
foram obtidos, não é possível afirmar que essas informações são confiáveis.
Mesmo assim, se alguém quiser confirmar que o sal rosa não se configura como
uma fonte importante de nenhum desses nutrientes, basta comparar os minerais
apresentados pelo site às necessidades nutricionais de cada mineral segundo as
DRIs.
A questão do iodo
Na minha forma de ver, essa é a parte mais importante da
discussão.
Os frutos do mar — e, em alguns casos, outros alimentos obtidos do mar, como as algas — são a única fonte realmente considerável de iodo na alimentação humana. E é por esse motivo que a maioria dos países ao redor do mundo segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde de fortificação de iodo no sal refinado.
No Brasil, a fortificação é obrigatória, devendo o sal refinado conter entre 15 e 45 ppm de iodo (Anvisa - RDC nº 23, 24/04/2013). Isso equivale a concentrações entre 75 e 225 µg de iodo para uma pessoa que consome 5 g/dia de sal, ou entre 150 e 450 µg para quem ingere 10 g/dia* de sal.
Os frutos do mar — e, em alguns casos, outros alimentos obtidos do mar, como as algas — são a única fonte realmente considerável de iodo na alimentação humana. E é por esse motivo que a maioria dos países ao redor do mundo segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde de fortificação de iodo no sal refinado.
No Brasil, a fortificação é obrigatória, devendo o sal refinado conter entre 15 e 45 ppm de iodo (Anvisa - RDC nº 23, 24/04/2013). Isso equivale a concentrações entre 75 e 225 µg de iodo para uma pessoa que consome 5 g/dia de sal, ou entre 150 e 450 µg para quem ingere 10 g/dia* de sal.
*A quantidade de 10 g/dia pode parecer alta, mas não é.
Em outras palavras, a fortificação obrigatória de iodo no Brasil, considerando a quantidade média de sal ingerida pela população (aproximadamente 12 g/dia), é suficiente para garantir uma ingestão adequada desse nutriente para praticamente todas as pessoas, cujas necessidades variam de 90 μg/dia para crianças até 200 μg para mulheres gestantes.
Em outras palavras, a fortificação obrigatória de iodo no Brasil, considerando a quantidade média de sal ingerida pela população (aproximadamente 12 g/dia), é suficiente para garantir uma ingestão adequada desse nutriente para praticamente todas as pessoas, cujas necessidades variam de 90 μg/dia para crianças até 200 μg para mulheres gestantes.
Por outro lado, não temos dados sobre a quantidade de iodo presente
na maioria dos sais integrais. Sabemos, por exemplo, que a concentração de iodo no sal marinho é de aproximadamente 1,5 ppm,
ou seja, 10 vezes (900%) inferior à quantidade mínima que deve estar contida
no sal iodado.
Especificamente em relação ao sal rosa, não existem estudos
que avaliaram sua concentração de iodo, e por isso ela é desconhecida; de repente ela até pode
ser suficiente para suprir as nossas necessidades desse mineral, assim como
também pode não ser. Porém, se considerarmos o sal marinho como parâmetro, existe uma
grande possibilidade que os demais sais integrais não apresentem quantidades
adequadas de iodo para prevenir os problemas relacionados à deficiência desse
nutriente.
Como não temos conhecimento sobre a quantidade de iodo no
sal rosa e nos demais sais integrais, por que arriscar?
A redução no consumo
de sal refinado não traz benefícios
Enquanto o sal refinado possui aditivos em sua composição,
como dióxido de silício e ferrocianeto de sódio, os sais integrais estão
isentos disso. Esse é um dos principais argumentos utilizados por quem defende
o consumo do sal rosa, por exemplo.
O dióxido de silício é um ingrediente que provavelmente não
vai causar problema algum à nossa saúde, devido às suas características
químicas. O ferrocianeto, por outro lado, talvez até poderia trazer prejuízos,
por causa da presença do cianeto; porém, estudos em humanos já verificaram que
quantidades relativamente elevadas de ferrocianeto parecem não causar toxicidade.
Mesmo assim, existem formas até mais fáceis de verificar se
o sal refinado, assim como os seus aditivos, poderiam causar problemas:
1) Dividir um número X de pessoas em pelo menos dois grupos,
onde um deles ingere uma quantidade de sal superior à média consumida pela
população.
2) Ou, em vez dessa primeira possibilidade, oferecer a um dos
grupos uma quantidade de sal inferior à média consumida pela população.
O primeiro cenário seria considerado como antiético, e por
isso seria mais fácil trabalhar com o segundo. E não é que isso já foi feito?
O grupo de revisões sistemáticas mais importante do mundo, a Cochrane Collaboration, publicou em 2014 a última
meta-análise de ensaios clínicos randomizados que avaliou o efeito da redução no consumo de sal sobre a saúde, em pacientes
com e sem hipertensão.
E os resultados do estudo foram bem claros: o menor consumo de sódio não reduziu a mortalidade por todas as
causas e também não reduziu
especificamente a mortalidade cardiovascular. (Esse e outros estudos foram comentados em mais detalhes no último texto sobre o sal publicado aqui no blog).
A partir disso, é possível especular que a maior ou menor ingestão dos aditivos presentes no sal refinado também não influencia, nem de forma positiva e nem de forma negativa, a saúde da população — uma vez que consumir mais ou menos sal parece não impactar na saúde geral ou cardiovascular.
Mesmo assim, quem quiser realmente se precaver pode optar uma alternativa de sal que não contém aditivos, como esse aqui: sal Cisne líquido (agradecimento ao leitor Ulisses pela dica). Podem existir outras marcas que seguem a mesma linha, mas desconheço.
A partir disso, é possível especular que a maior ou menor ingestão dos aditivos presentes no sal refinado também não influencia, nem de forma positiva e nem de forma negativa, a saúde da população — uma vez que consumir mais ou menos sal parece não impactar na saúde geral ou cardiovascular.
Mesmo assim, quem quiser realmente se precaver pode optar uma alternativa de sal que não contém aditivos, como esse aqui: sal Cisne líquido (agradecimento ao leitor Ulisses pela dica). Podem existir outras marcas que seguem a mesma linha, mas desconheço.
Considerações finais
Quem, ainda sim, quiser optar pelo sal rosa do Himalaia ou por qualquer outra variedade de sal integral, vá em frente.
Porém, a partir dos dados que temos disponíveis, fica evidente que, do ponto de vista de
nutrientes, os sais integrais não apresentam nenhuma vantagem em relação ao sal
refinado, simplesmente porque a concentração de minerais em qualquer tipo de
sal (refinado ou não) é muito pequena quando comparada às nossas necessidades nutricionais.
Além disso, é muito importante ter em mente que
desconhecemos a quantidade de iodo do sal rosa e dos demais sais integrais, e
que, por isso, as chances de se desenvolverem quadros de
insuficiência ou deficiência de iodo podem ser maiores.
Por fim, a probabilidade dos aditivos presentes no sal
refinado causarem problemas é mínima, e por isso esse não é um argumento
que, na minha opinião, é muito relevante na hora de decidirmos entre o consumo dos diferentes tipos de sal.
Um recado pós-escrito (18/10/16)
Vale ressaltar que esse texto não é uma crítica ao sal rosa do Himalaia com alimento ou ingrediente, e muito menos às pessoas que o utilizam. A crítica é destinada às alegações não embasadas que fazem a respeito do sal rosa.
Como pode ser percebido a partir do que foi discutido no texto, algumas alegações, como a da "superior" composição nutricional, já foram cientificamente testadas e refutadas (pelo menos até que surjam novas evidências). As demais nunca foram estudadas, e por isso também não podem ser consideradas como verdadeiras até que isso seja cientificamente demonstrado.
É possível que existam benefícios provenientes do consumo de sal rosa ou de outros sais não refinados? Sim, claro. Porém, isso só poderá ser afirmado a partir de evidências científicas. Se não há evidências, não podem haver afirmações nesse sentido
Caso algum leitor tenha conhecimento de evidências contrárias às apresentadas nesse texto, o espaço dos comentários está aberto para que essas informações sejam compartilhadas. Mas, por favor, não usem vídeos como argumentação sobre os benefícios do sal rosa, independentemente de qual seja a fonte, a não ser que o vídeo apresente claramente as referências utilizadas pela pessoa que defende o uso e os benefícios do sal rosa do Himalaia.
Um recado pós-escrito (18/10/16)
Vale ressaltar que esse texto não é uma crítica ao sal rosa do Himalaia com alimento ou ingrediente, e muito menos às pessoas que o utilizam. A crítica é destinada às alegações não embasadas que fazem a respeito do sal rosa.
Como pode ser percebido a partir do que foi discutido no texto, algumas alegações, como a da "superior" composição nutricional, já foram cientificamente testadas e refutadas (pelo menos até que surjam novas evidências). As demais nunca foram estudadas, e por isso também não podem ser consideradas como verdadeiras até que isso seja cientificamente demonstrado.
É possível que existam benefícios provenientes do consumo de sal rosa ou de outros sais não refinados? Sim, claro. Porém, isso só poderá ser afirmado a partir de evidências científicas. Se não há evidências, não podem haver afirmações nesse sentido
Caso algum leitor tenha conhecimento de evidências contrárias às apresentadas nesse texto, o espaço dos comentários está aberto para que essas informações sejam compartilhadas. Mas, por favor, não usem vídeos como argumentação sobre os benefícios do sal rosa, independentemente de qual seja a fonte, a não ser que o vídeo apresente claramente as referências utilizadas pela pessoa que defende o uso e os benefícios do sal rosa do Himalaia.
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- A ilusão do sal rosa do Himalaia
Boa noite João
ResponderExcluirÓtimo texto!
Obrigado, Ulisses. E aproveito pra agradecer mais uma vez pela dica do sal sem aditivos!
ExcluirPena que esse seu texto tem interesse comercial. Pergunto, de onde vc tirou essa informação que não existem estudos dos maleficios do sal refinado? Nesse caso vc faz desinformar e iludir as pessoas achando que o sal refinado traz algum beneficio. Minha dica pra vc, pesquise no google academico os artigos científicos sobre o mal do sal refinado para o organismo e se assuste com a grande quantidade de informações comprovadas sobre o assunto, antes de vir com um texto floreada parecendo verdade. Agora eu faço a pergunta inversa? Me mostre um único artigo cientifico comprovando que o sal refinada faz bem a saúde!!
ExcluirConcordo com vc Carlos Cruz.Um absurdo esse texto.
ExcluirCarlos, se você acha que o Google Acadêmico é uma boa base de dados para pesquisa sobre o que a totalidade da literatura fala, reveja seus conceitos. A sua dica de pesquisar nessa base simplesmente não é boa.
ExcluirAs referências, com as meta-análises de estudos de coorte e de ensaios clínicos randomizados sobre a relação entre sódio e saúde, estão todas nos outros dois posts que escrevi sobre o assunto. Ambos não apenas são citados ao longo desse texto, mas também estão listados ao final dele; o fato de você e o Jean Carlo aparentemente não terem lido esse e os demais texto com a devida atenção mostra o enraizamento do viés de confirmação.
Mas o mais impressionante (ou não) é você ter a certeza de que tem interesse comercial por trás do texto. Certezas como essas, aplicadas em outras esferas, é o que continua gerando desordem, confusão e problemas no mundo. Sugiro prestar mais atenção no que pensa e no que fala, pra ver se realmente fazem sentido.
Esse artigo é tendencioso, por que não informa sobre a adição de flúor ao sal refinado? E a sua relação com o hipotireoidismo?
ExcluirOlá, Maria.
ExcluirNão é tendencioso porque essa relação entre flúor e hipotireoidismo, caso exista, está muito, muito longe de ser demonstrada cientificamente. Com as evidências que temos, não é possível afirmar que a maior ingestão de flúor aumenta o risco de hipotireoidismo:
http://www.nature.com/bdj/journal/v219/n9/full/sj.bdj.2015.841.html
http://jech.bmj.com/content/69/7/617.long
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1532338215000949
Texto excelente! :)
ResponderExcluirGrato pelo elogio e pela leitura, Gabriela!
ExcluirOlá... adorei seu blog, ando pesquisando sobre os 'alimentos' no geral ultimamente pelo fato de eu ter optado por uma transformação mega drástica em minha alimentação e já adicionei aos favoritos sua página.
ResponderExcluirE gostaria de saber se você tira algumas dúvidas por e-mail... não querendo abusar e nem consultar-me na faixa rs, mais achei maravilhoso seu modo de explicar....
Obrigada Taty Pirillo
Olá, Taty.
ExcluirPrimeiramente, obrigado pela leitura! Não tem problema algum mandar e-mail com dúvidas. Responderei o mais breve possível dentro da minha disponibilidade!
Ótimo texto, João... o que acha do lugol5%
ResponderExcluirObrigado, Renan!
ExcluirSe utilizado em um contexto que realmente pode beneficiar o paciente, considerando um bom embasamento -- mesmo que seja clínico, e não necessariamente apenas científico (porque essa é uma área de pouca pesquisa) --, o lugol pode ser interessante.
O maior problema que vejo é a recomendação aparentemente indiscriminada pra tratar (quase) qualquer tipo de problema, ainda mais utilizando doses bastante elevadas.
Obrigado pela resposta, João. resposta pertinente... é preciso ser cético com relação a tudo, principalmente vindo de questões de saúde...
ExcluirOlá! Só tem um detalhe nisso tudo que vc esqueceu de comentar. A fortificação do sal com iodo costuma ser muito mais alta do que a recomendada (o mesmo que acontece com a fortificação de ferro nas farinhas). Além disso, a qualidade do iodo utilizado na fortificação do sal é ruim.
ResponderExcluirSobre os aditivos, dizer que doses baixas de ferrocianeto não apresentam problemas é bem complicado. Esse tipo de estudo avalia o efeito de apenas um aditivo por vez, só que a nossa dieta é cheia desses aditivos. Podemos mesmo afirmar que elé não traz problemas a saúde?
Mas concordo plenamente contigo que os sais integrais estão longe de ser super alimentos.
Obrigado pelo post, sempre bom ver diferentes pontos de vista.
Olá!
ExcluirA sua afirmação de que "A fortificação do sal com iodo costuma ser muito mais alta do que a recomendada" é baseada em quê? Se for baseada em alguma fonte, gostaria de conhecê-la.
De qualquer maneira, essa questão inicial que você levantou pode ser avaliada com dois olhares diferentes (porque, pra mim, não ficou exatamente claro quais dessas visões você quis apontar). O primeiro é comparar a recomendação da quantidade de iodo que deve ser fortificada em relação às necessidades nutricionais da população. Nesse ponto não há problemas, como mencionei no texto; a quantidade de iodo teoricamente presente no sal, pela fortificação, corresponde ao que as pessoas precisariam ingerir desse nutriente diariamente (considerando o consumo recomendado de 5 g/dia de sal). O segundo é comparar a quantidade recomendada de iodo que deveria compor a fortificação à quantidade que de fato acaba sendo adicionada ao sal. E, nesse caso, mesmo que a quantidade final de iodo no sal seja maior do que a recomendada, o limite máximo tolerável de iodo que podemos ingerir é bem elevado; por essa razão, a quantidade "muito mais alta" de iodo ainda assim não seria um problema.
Em relação ao ferrocianeto e outros aditivos, faço o seguinte questionamento: por que vários aditivos juntos teriam um efeito mais prejudicial? Não descarto essa possibilidade, mas o efeito contrário a esse que você presume é tão provável quanto; ou pode ser até mais provável, tendo em vista que uma possível competição, no nível de absorção ou de metabolização, poderia fazer com que o efeito tóxico individual dos aditivos fose menor.
De qualquer maneira, esse ponto que você levantou da combinação de aditivos é algo a se pensar. Só que, mesmo assim, ainda fica um contraponto importante: se esse aditivo (combinado a outros) fosse realmente prejudicial, os estudos verificariam que o maior consumo de sal estaria direta e consistentemente associado à maior incidência de problemas de saúde e de mortalidade, o que não é observado.
Eu que agradeço os comentários pertinentes.
Excelente, João! É muito bom tudo que vcs escrevem aqui. Estou gravando um podcast e ontem falei sb. o mito do PH. Usei artigos e textos sb. o asusnto, inclusive o seu (claro, citei seu nome e o end.do blog!) ;)
ResponderExcluirOlá!
ExcluirBom saber que estou contribuindo, e obrigado por citar o blog =) Se puder colocar o link para o podcast, ficaria agradecido!
Teste em você.. coma só cloreto de sódio com bastante umectante e uma dose pobre, somente o suficiente para não dar bócio, de IODO. É um absurdo o que você escreve.. tanto estudo para constatar que um sal natural, com 84 minerais essenciais em sua maioria, é a mesma coisa que o cloreto de sódio isolado, refinado e misturado sabe-se lá com o que.. lindo trabalho..tá vendendo remédio para pressão alta ?
ResponderExcluirOlá, LutheroC.
ExcluirFelizmente não estou vendendo nada. Inclusive, recomendo a leitura do meu texto sobre resveratrol pra você ter uma breve noção da minha opinião sobre medicamentos que reduzem a pressão arterial. Sem contar que, se você ler com mais atenção os meus textos sobre sal, vai ver que a redução direta da pressão arterial não é muito (ou nada) importante para a redução do risco cardiovascular.
A diferença maior que vejo entre a minha e a sua conclusão é uma simples questão de objetividade e de não contaminação por vieses cognitivos, como o viés de confirmação (sugiro também a leitura desse texto pra você). Todo o meu argumento foi construído com lógica e embasamento científico; se você quiser fazer o mesmo (ou demonstrar que o meu argumento não foi desenvolvido dessa forma), agradeço.
Por fim, seria bom que você não fizesse uso de falácias lógicas, como a argumentação ad hominem utilizada, pra debater esse ou qualquer outro tópico. Não é nem um pouco legal.
Concordo com vc Luthero C
ExcluirGABRIEL GOSTARIA DE SABER SE PODE ME AJUDAR. TENHO 43 ANOS FIZ TRATAMENTO PARA ENGRAVIDAR COM HORMÔNIOS E TIVE UMA FILHO COM 38 ANOS, APÓS ESSE TRATAMENTO MESMO TOMANDO MEDICAÇÃO ORIENTADA SUBTRAMINHA NÃO CONSIGO PERDER MAIS DE 5KG FICO ESTACIONADA MESMO FAZENDO ATIVIDADES FÍSICAS COMO CORRER 4 VEZES POR SEMANA.SE PODER ME AJUDE POR FAVOR
ResponderExcluirOlá.
ExcluirSinceramente é muito difícil dar recomendações específicas ao seu caso, já que não sei quase nada sobre você. Para isso, seria necessária uma consulta, para que o seu contexto individual pudesse ser mais bem avaliado.
Posso apenas dar algumas recomendações gerais, que normalmente funcionam para pessoas com dificuldades de perder peso:
1) Coma comida de verdade. Esqueça todos os produtos processados, industrializados e refinados.
2) Tente reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar o consumo de proteínas. Há uma série de bons sites sobre dietas low-carb e paleo na internet (digite 'low-carb paleo' no Google).
3) Tente fazer o jejum intermitente. Aqui no blog tem 3 textos sobre essa prática, e tem alguns bons sites que falam sobre isso (se quiser o nome de sites específicos, me contate por e-mail).
4) Você não precisa parar de correr, mas tente incorporar a musculação na sua rotina de exercícios. Ela é, em muitos casos, até melhor do que a corrida para o emagrecimento. Além disso, ela ajuda o praticante a manter, ou até mesmo a ganhar, massa muscular -- o que é importante para que está num processo de perda de gordura corporal. Ou seja, se for optar por apenas um tipo de atividade, prefira a musculação (ou outra atividade de alta intensidade, como o CrossFit).
Agradeço sua orientação. elijane.bezerra14@gmail.com
Excluirque pena moro distante na Paraiba mais me ajudou, vamos lá kkk vou relatando se estou conseguindo sair desse peso vou me comunicando.Obrigado!!!
Poderíamos chamar os alimentos germinados de superalimentos, visto que germinando, alguns são potencializados centenas de vezes?
ResponderExcluirOlá, Jaqueson.
ExcluirEssa potencialização em centenas de vezes você se refere a que? Algum efeito específico? Maior disponibilidade de nutrientes?
Sem saber exatamente o que você quis dizer, fica difícil opinar. Mas é uma pergunta interessante, e espero que com mais informações eu possa dar uma reposta mais precisa
Germinar grãos e sementes contribui para a potencialização dos nutrientes, transformando-os em alimentos de maior qualidade nutricional, oferecendo ainda a maior biodisponibilidade.
ExcluirEstudos científicos afirmam que, com a germinação, elevam-se os teores de proteína, melhorando a sua qualidade, pois aumenta a sua digestibilidade e reduzem-se os fatores antinutricionais existentes.
A maior biodisponibilidade de nutrientes, principalmente minerais, realmente acontece com processos como germinação e fermentação.
ExcluirPorém, como expliquei no texto que escrevi sobre fatores nutricionais, pessoas não vegetarianas provavelmente não precisam se preocupar nem um pouco com essa questão, tendo em vista que a ingestão de alimentos de origem vegetal e animal já vai conseguir suprir suas necessidades nutricionais. Isso acontece não só pela combinação de nutrientes diferentes, alguns mais facilmente encontrados em alimentos vegetais e outros mais facilmente encontrados em alimentos animais, mas também pelo fato que, de maneira geral, alimentos de origem animal possuem nutrientes mais biodisponíveis.
http://cienciadanutricao.blogspot.com.br/2015/06/fatores-antinutricionais-e-sua.html
E o mesmo vale para a proteína, uma vez que os alimentos de origem animal não apenas possuem quantidades absolutas maiores desse nutriente, mas também um valor biológico bem maior.
Chamar de "superalimento" não faz muita diferença. O que é certo é que vegetarianos, especialmente veganos, se beneficiam mais da germinação do que onívoros.
A questão é bem simples de entender: pegue-se 1g de sal rosa e divida o peso por 84 minerais; depois pegue o mesmo 1g e divida por dois (sódio e cloro). Não há como, MATEMATICAMENTE, dizer que o teor o sódio são equivalentes nos dois sais. IMPOSSÍVEL.
ResponderExcluirAdemais, alguns minerais, como o selênio (ausente no sal refinado) são exigidos apenas em microgramas (1g dividido por 1 milhão). Enfim, não me convenceu!
Olá, Marcelo.
ExcluirO sal rosa do Himalaia provavelmente não possui esses 84 minerais que dizem por aí. Inclusive, se você tentar encontrar uma fonte confiável que confirme esse número, você provavelmente não vai achar. Se conseguir, por favor coloque um link aqui.
Além disso, essa conta que você fez não é tão simples como parece. Uma das principais coisas que você não está levando em consideração é o grau de hidratação -- que deve ser consideravelmente diferente nos dois tipos de sal, uma vez que as evidências científicas, determinadas por métodos padronizados, mostram que o teor de sódio é essencialmente o mesmo entre o sal rosa e o sal refinado. Na verdade, nem precisamos saber exatamente como ou por que essas concentrações são iguais; não é fácil contestar um resultado desses, a não ser que você (ou alguém) possa, independentemente, analisar quimicamente os dois tipos de sal.
Por fim, vale ressaltar que a principal mensagem do texto não é a questão do sódio; ela é bem secundária, pra falar a verdade. O grande ponto é que o sal rosa do Himalaia provavelmente não vai conferir benefício algum em relação ao sal refinado, simplesmente porque a concentração de minerais nele, de todos os minerais, é muito pequena. Quando comparada à concentração em outros alimentos e na dieta como um todo, são quantidades essencialmente irrelevantes.
Você diz: "O sal rosa do Himalaia provavelmente não possui esses 84 minerais que dizem por aí." Se você não tem CERTEZA, o melhor caminho seria pesquisar mais, conhecer mais, antes de escrever um artigo querendo colocar esse sal no mesmo nível do sal branco (cujo teor de sódio, por grama, é de 400mg, enquanto no sal rosa é de 230mg – Você, erroneamente, afirma que têm o mesmo teor).
ExcluirO argumento central do seu post (o de que, mesmo contendo os 84 minerais, a quantidade seria insignificante) é desprovido de lógica (matemática). Veja-se: alguns minerais, como o molibdênio, p. ex., são requeridos pelo organismo à razão de poucos microgramas (1g/1.000.000), ou seja, traços.
E, mesmo os traços desses minerais presentes no sal rosa não sendo suficientes ao requerimento diário necessário, é, LOGICAMENTE, melhor do que NADA. Aliás, alimento nenhum vai suprir o organismo em 100% de qualquer nutriente. Somente o CONJUNTO de alimentos pode atingir esse objetivo.
Tome-se como exemplo uma laranja. Qual o teor de selênio, magnésio, cobre, cálcio, zinco, ferro..., existente nessa fruta? Respondo: traços! (Alguns minerais sequer existem na laranja!) Posso concluir que chupar laranja não tem nenhuma utilidade nutricional, somente porque a quantidade de minerais é baixa? De forma alguma! E por uma razão simples: a nutrição ideal advém do CONJUNTO de alimentos ingeridos!
Sim, você me pediu a fonte... Vou te indicar 3 livros que podem te ajudar a conhecer, de verdade, o sal rosa e, por conseguinte, a pesquisar mais antes de escrever posts dessa natureza. Ei-los: 1) Miracle Body: Himalayan Salt (Miracle Body Book 1); 2) Himalayan Salt. Rock Salt Lamp Health Benefits; 3) Himalayan Pink Salt (English Edition). Pode comprar todos eles no AMAZON.COM
ExcluirMarcelo, usei o termo "provavelmente" porque não existe uma análise científica independente dos minerais contidos no sal rosa. Os dados referidos nesses livros que você cita não são provenientes de publicações científicas (não li os livros, mas sei porque fiz uma busca exaustiva nas bases de artigos científicos), e por isso não podem ser usados como base para confirmar o tipo de informação veiculada nesse blog.
ExcluirA lógica que você usa para dizer que falta lógica no meu argumento não faz sentido. Explico: quando digo que as quantidades de minerais contidas no sal rosa são irrelevantes, não me refiro à quantidade absoluta, mas sim à quantidade relativa às nossas necessidades diárias. Eu sei que nosso corpo precisa de alguns minerais em quantidades bem pequenas, mas, de todos os minerais que já foram analisados no sal rosa, nenhum deles está presente em quantidades minimamente representativas (muito, muito, muito longe disso) em relação às nossas necessidades. Ou seja, todos esses minerais (que já foram analisados) possuem um valor percentual muito baixo em relação às nossas necessidades.
Mesmo que esse não fosse o caso, ainda assim o sal rosa não seria uma boa opção no geral. O custo-benefício não vale nem um pouco a pena. A sua analogia com a laranja até parece fazer sentido num primeiro momento, mas não dá pra comparar. Além de a laranja ser um alimento barato, ela possui pelo menos alguns nutrientes em quantidades de razoáveis a boas em relação às nossas necessidades diárias, como potássio e vitamina C; o sal rosa não possui nenhum. Na verdade, nenhum tipo de sal é alimento de verdade, e por isso a sua comparação não pode ser aplicada a alimentos íntegros em geral (como a laranja). Produtos muito mais facilmente criticáveis seriam, por exemplo, óleos e gorduras isolados -- como óleo de coco ou azeite. Mas, mesmo que menores quando comparados a alimentos íntegros, os benefícios proporcionados por esses óleos e gorduras que são extraídos de alimentos ainda são maiores do que os que poderiam ser obtidos a partir do sal rosa. Além de nutrientes, alimentos íntegros e produtos extraídos de alimentos normalmente possuem uma série de compostos bioativos -- os quais, novamente, estão ausentes nos sais.
Sim, concordo com você que “alguma coisa” é sempre melhor que “nada”. Só que o "alguma coisa" do sal rosa é muito próxima a nada para justificar o custo. Essa sim é uma questão de lógica: do ponto de vista nutricional, não me parece fazer sentido consumir.
A minha principal crítica aos seus argumentos é que as informações que você obteve talvez não sejam científica. Eu não tenho os livros que você citou, mas me parece que você tem. Se esse é o caso, e se você quiser continuar a discussão, por favor tire fotos das referências científicas citadas nesses livros para que eu possa analisá-las de forma independente.
Eu respeito a sua escolha de usar o sal rosa, só não vejo argumentos plausíveis para justificar tal prática.
Olá João! Sou importador de Sal Rosa e consigo essa informação pra vocês. Em todo sal importado são obrigatoriamente feitas análises para detectar a presença de iodo em quantidades suficientes para a autorização da ANVISA. Caso contrário, ele não entra no Brasil. Justamente pela portaria que tu citaste no texto. Abraço!
ExcluirOlá, Renato.
ExcluirEsse é um ponto interessante. Mas, apesar da RDC que eu citei no texto falar sobre a obrigatoriedade da iodação para "sal destinado ao consumo humano", esse conceito não fica tão claro.
E essa classificação ainda contradiz, de certa forma, a já confusa definição contida na lei nº 6150, de 1974. Nela, a obrigatoriedade de fortificação se resume ao "sal comum ou refinado".
Com um conflito como esse, teoricamente a lei vale mais do que uma RDC da Anvisa, e por isso qualquer "sal destinado ao consumo humano" deveria ser um "sal comum ou refinado". Mas o sal rosa, a princípio, não é um sal comum ou refinado. Logo, ele não entraria na obrigatoriedade da fortificação com iodo.
Eu não sei se eles têm de fato analisado ou não o teor de iodo nos sais não refinados que chegam ao Brasil. Até porque uma coisa é o processo acontecer na teoria (sendo necessário ou não), outra coisa é acontecer na prática. Mesmo ocorrendo, será que estão fazendo como forma de controle genuíno ou com outros interesses por trás? Porque, como falei, tudo indica que, por lei, o sal rosa não precisaria passar por esse processo de análise.
Ótimo saber $$$. Obrigada pelo post.
ResponderExcluirOlá, Thamires.
ExcluirEu que agradeço a leitura!
O Marcelo Pinheiro irou todas as minhas dúvidas...Realmente há um diferencial nutricional constatado de forma cientifica, eu não estava entendendo o porquê de igualar ao sal refinado... Se a diferença nutricional não é compatível com a diferença monetária, creio que fica a critério de cada um. Comecei a utilizar o sal rosa e, vejo nas "minimas" diferenças nutricionais grandes relevâncias. Minhas pesquisas são através do SciELO mas, gosto de ler outros embasamentos teóricos. Valeu João pela colocação e valeu Marcelo pela explicação lógica! Amei o exemplo da laranja!
ResponderExcluiramei seu post JOÃO GABRIEL!
ResponderExcluirAgradeço a leitura!
ExcluirO que leva uma pessoa a escrever um texto desses?
ResponderExcluirUma piada..
No amazon.com tem milhares de livros sobre sal, tudo de especialistas com estudos e tudo. Só pode ser preguiça de estudar.
Olá, A.N.
ExcluirSe esses estudos existem, basta fazer referência a eles, ou me passar por e-mail, para que possamos discuti-los. De nada adianta você dizer que existem sem colocá-los em evidência.
E muito menos adianta o tom de crítica que você usa em seu comentário. É bem provável que ele seja decorrente da boa e velha dissonância cognitiva.
Cara, se eu fosse você, pesquisaria mais antes de fazer uma postagem assim. Ainda mais sendo nutricionista.
ExcluirVárias pessoas já postaram o nome das fontes, livros etc e você continua insistindo que não tem referência.
Ainda quer comparar com o sal refinado... Piada mesmo.
Olá.
ExcluirLivros não são referência de nada. Qualquer livro bem escrito, que está falando de ciência, tem que ter referências de artigos publicados na literatura científica. Sempre que citaram livros, peço para que me enviem fotos ou alguma demonstração das referências. Mas nunca fizeram.
O que eu acho surpreendente é livros sobre esse assunto serem escritos, supostamente com embasamento científico, sem qualquer tipo de artigo sendo encontrado nas bases de dados científicos.
Talvez essa seja piada, não?
Dr Lair Ribeiro, médico (e outros médicos)falam sim , das propriedades do Sal do Himalaia.
ExcluirE que o sal refinado não fica úmido pois removem o cloreto de Magnésio, importante para nossa saúde.
Mary, não é questão de falar, mas sim de mostrar as evidências. Qualquer um pode falar qualquer coisa. As referências sobre o que eu falo estão todas aí para que qualquer pessoa possa ler.
ExcluirO problema é que o Lair Ribeiro, entre outros, tem vários vídeos sobre o assunto, mas nenhum apresentando referências. Não é necessário um texto para citar referências; é possível fazer isso em vídeo também. Mas cadê?
Falar todo mundo quer, mas mostrar...
Muito bom seu artigo! Parabéns e continue com o blog!
ResponderExcluirAgradeço pela leitura, Fabio!
ExcluirMuito bom? o autor falar que não vê diferença em consumir sal rosa pela questão dos minerais! Dr. Robert Thompson, em seu livro The Lie cálcio fala que entre tantas coisas um dos benefícios do consumo de sais minerais é a boa saúde dos ossos.
ExcluirÉcio, apresente alguma evidência daquilo que você está afirmando. Caso contrário, não é de forma alguma possível dizer que são verdadeiras as suas colocações.
ExcluirJoão Gabriel vc está igual político... cego e surdo.
ExcluirFalta de responsabilidade orientar incorretamente as pessoas.
Mary, posso até estar, até porque nunca vi nenhum defensor do sal rosa citar qualquer evidência concreta de benefícios. Se você já viu o Lair Ribeiro ou qualquer outro defensor do sal rosa citar alguma referência que dê suporte aos supostos benefícios, compartilhe por aqui.
ExcluirFalar é fácil, mostrar nem tanto.
bom dia parabéns pelo seu post, gostaria de te perguntar qual tua opinião sobre agua dos milagres é mito ou verdade se puder me enviar sua opinião agradeço,obrigado.
ResponderExcluirOlá.
ExcluirUma coisa é certa: não há evidências científicas para o uso da água dos milagres. Se existem relatos de pessoas fazendo uso e vendo benefícios, ótimo para elas.
Porém, vale ressaltar que existem também milhares de outras pessoas que não usam e são bastante saudáveis. Sem contar que, para quaisquer dos supostos benefícios, existem outras formas que podem ser tão boas quanto ou até melhores -- e que, em muitos casos, possuem embasamento científico.
Não possui embasamento científico ou você não leu nenhum? Já desisti desse blog! Eu consumo sal rosa, bebo água alcalina feita em casa (nada de filtros milagrosos) a um ano e utilizo balsamo da Amazônia regularmente. Pesquisa científica é o que não falta, o problema é que as pessoas não pesquisam, não estudam e depois saem por aí dizendo que não tem nada haver. Quem determina por onde a vaca vai é o terreno que ela pisa, da mesma forma somos nós, sempre querendo o caminho mais fácil!
ExcluirÉcio, não li porque as bases científicas não mostram nada. Se você souber, ou um dia aprender, a fazer buscas por artigos nas bases de dados, facilmente vai constatar que não há, até o momento, publicações sobre os efeitos do sal rosa sobre a saúde.
ExcluirSe não há evidências, conclusões sobre os seus benefícios jamais poderiam ser feitas. Se você viu ou leu em alguma fonte, é bem provável que essa fonte não se baseie em nada concreto. Caso eu esteja enganado, te convido a apresentar tais evidências.
Boa Tarde João.
ResponderExcluirNeste site (http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=836) consta que o Sal Rosa contém 230mg de sódio em 1g de sal enquanto o sal refinado contém 400mg.
Estou procurando referências para educação nutricional pois quero mostrar para as pessoas que elas não devem focar nos nutrientes do sal rosa e sim preferir FLV como fontes de vitaminas e minerais, porém estou com um pouco de dificuldade, visto que na TACO não temos este produto.
Aguardo e conto com sua ajuda.
Olá, Cindy.
ExcluirO valor de 230 mg de sódio colocado pelo Nutritotal foi retirado dessa referência aqui, que eles colocaram ao final do texto:
http://www.asbran.org.br/noticias.php?dsid=1210
Porém, essa referência simplesmente informa o valor, mas não diz de onde ele veio. Por isso, obviamente é uma informação que a princípio não pode ser confirmada (e nem confiada).
O valor que eu coloquei no texto para o sódio contido no sal rosa (370 mg a cada 1 g de sal), que é essencialmente igual ao do sal refinado (380 mg), foi retirada do único trabalho científico que, até onde as bases de artigos informam, analisou o conteúdo mineral do sal rosa:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1745-459X.2010.00317.x/abstract
Se você por acaso não conseguir ter acesso ao artigo, me mande um e-mail que eu posso te enviar o arquivo em pdf.
Olá João, obrigada pela resposta.
ExcluirEu entrei nessa referência tb e no final consta como fonte G1 (rs). Eu consegui baixar o arquivo, mas tive um pouco de dificuldade em entender o artigo. Vou tentar ler depois com mais calma. Obrigada!
Muito boa análise. Eu imaginava que os outros sais presentes no sal rosa do himalaia fossem em maior quantidade. Tem um pequeno erro em sua tabela, a unidade do sódio (Na) gramas (g) não em mg como está.
ResponderExcluirObrigado pelo artigo esclareceu bem a questão.
Marcelo
Corrigindo meu comentário anterior.
ResponderExcluirEste assunto é polêmico na medida em que existem várias informações conflitantes a cerca do conteúdo do sal rosa do himalaia. E também da credibilidade das várias fontes deste produto. Por isso uma análise séria feita num produto fraudado não vai mostrar valores reais para o produto. Talvez o título adequado fosse "A ilusão do sal rosa do himalaia vendido no Brasil".
Marcelo
Olá, Marcelo
ExcluirObrigado por apontar o erro que cometi ao trocar a unidade de medida do sódio na tabela.
Em relação às informações "conflitantes", elas só ocorrem dessa forma porque, de maneira generalizada, o conteúdo que está publicado na internet sobre esse assunto não se preocupa em se basear em fontes confiáveis para disseminar as informações. Até hoje, vi apenas um outro site citar um fonte confiável de informação, que foi justamente o mesmo artigo que usei como base pra construir esse texto.
Em outras palavras: teoricamente não existem outras fontes confiáveis mostrando o contrário do que esse trabalho científico mostra. Se houvesse, as informações poderiam ser conflitantes, desde que as informações que supostamente mostrariam o outro lado da moeda fossem baseadas em evidências plausíveis. O achismo da internet, nesse caso, não pode ser considerado como informação de verdade.
Em relação à sua sugestão de título, ela não se aplica porque o artigo científico que usei para o texto não fez uma análise dos diferentes tipos de sal comercializados no Brasil, mas sim de sais do mundo todo (com amostras de sais diferentes coletadas em lugares diferentes).
Boa noite!
ResponderExcluirEu gostaria de saber qual é sua especialidade, quero dizer especialidade científica, técnica?
Qual é sua formação médica mesmo? ??
Olá.
ExcluirSe essa foi uma pergunta depreciativa, seria bom você repensar sobre a necessidade de uma formação específica para ler, interpretar e comunicar informações de qualquer tipo.
Se foi uma dúvida genuína, gostaria de ressaltar que a primeira parte dessa minha resposta é uma precaução aos inúmeros comentários do tipo que recebo. Só porque eu permito que as pessoas comentem de forma anônima, principalmente porque algumas pessoas são um pouco mais tímidas, sempre tem aqueles que se aproveitam dessa situação para falar coisas desnecessárias (ou pior).
Sou nutricionista e tenho mestrado em bioquímica nutricional pela Universidade de Brasília. Porém, como mencionei acima, minha capacidade de ler e compreender a ciência depende muito menos da minha formação ou da minha "especialidade" e muito mais do meu próprio trabalho em melhorar a cada dia essas capacidades.
João Gabriel Marques, na verdade não importa nem a sua formação. Você é um rapaz inteligente e com vontade de ir atrás da informação verdadeira. Claro que é bom saber que você é nutricionista e mestre em bioquímica nutricional. Só lembrando o amigo ali em cima que quase nenhum médico é nutrólogo.
ExcluirAproveita quem também é inteligente, e quem é burro continua gastando com os famosos milagres da mídia. Porque para ler tanta coisa baseada em estudos científicos e continuar querendo se enganar, na minha opinião é burrice.
Olá,claro que você é Nutricionista,se fosse Nutrólogo não estaria falando tantas bobagens.Sugiro que você assista os vídeos do Mestre Dr. Lair Ribeiro,que é Médico Cardiologista e Nutrólogo.
ResponderExcluirTrabalho em Hospital,é triste ver as Nutricionistas prepararem dietas com Sal Refinado,e o pior,usando óleos vegetais,ao invés de usarem Óleo de coco e Banha de Porco,mas fazer o que,não posso interferir,porém aconselho os pacientes e familiares a usarem sal Marinho,sal rosa do himalaia,açúcar de coco ou stevia, e jamais usarem óleo de soja,girassol,canola,milho,que são venenos para a nossa saúde,sem falar do glúten e do leite,que são piores ainda.Novamente lhe digo,assista os vídeos do Dr. Lair Ribeiro,a não ser que você seja mais estudado do que ele.OBS: a água dos milagres traz benefícios para a saúde.Por favor não me peça a Fonte do que eu lhe escrevi,apenas assista os vídeos do Dr. Lair Ribeiro.
Olá.
ExcluirEu não preciso pedir fontes de você, mas posso "cobrar" isso do Lair Ribeiro. E você, que pelo visto é profissional de saúde, deveria fazer o mesmo.
Você já viu o Lair Ribeiro fornecendo referências sobre o que ele fala? Várias das informações que ele passa são corretas, mas várias outras não são. Caso saiba procurar por referências em bases de dados científicas, sugiro começar a buscar sobre os assuntos comentados pelo Lair Ribeiro.
O problema é que as pessoas em geral nem pensam sobre referências, assim como não seriam capazes de checar a veracidade delas. E elas não têm obrigação nenhuma de fazer isso.
Por outro lado, acredito que pessoas com um pouco mais de entendimento desse tipo de coisa, como seria o seu caso, deveriam evitar falácias ad hominem e de apelo à autoridade. E se você acha mesmo que é o título de nutricionista ou nutrólogo que define o profissional, e isso é suficiente para julgá-lo -- sem considerar os argumentos expostos --, a nossa discussão por enquanto termina por aqui.
Bom, não sou nenhum estudioso do assunto, mas comprovei na prática em minha família, que realmente o sal rosa ajuda a controlar a pressão arterial. Isso é fato, repito, comprovado em minha família!
ResponderExcluirHá o Lair Ribeiro dando uma aula (2 aulas de uma hora cada) sobre o sal. O perigo da dieta hipocalorica, o perigo do sal refinado (que recebe aditivos químicos e aumenta hipertensão) e os benefícios do sal integral. Na ocasião ele está dando aula para médicos e, em seus slides (com as citações de trabalhos científicos nas maiores revistas de cardiologia do mundo) ele mostra a importância do sal integral.
ExcluirLá tem trabalhos como de um cardiologista que utilizou um sal mais integral na Finlândia e a tirou da condição de mais enfartos para com menos no mundo.
Há duas opções: assistir a esse vídeo (de 1 hora) ou acreditar no texto escrito acima. A decisão é sua, audiência.
Rinaldo, não duvido que isso tenha acontecido. Apesar disso, há pelo menos duas ressalvas nesse caso:
Excluir1) Vocês provavelmente fizeram algumas (ou várias) outras alterações, incluindo uma possível redução na ingestão total de sal, na alimentação e estilo de vida. Se esse for o caso, é impossível afirmar que o efeito tenha sido especificamente pela incorporação do sal rosa.
2) Mesmo que o efeito fosse exclusivo do sal rosa, isso também não quer dizer que é algo necessariamente positivo. A queda na pressão arterial por si só, quando falamos do efeito do sódio sobre esse marcador, não é um parâmetro de saúde muito significativo. Os estudos que citei nos demais textos que falo sobre o sódio mostram que, apesar de haver uma redução na pressão arterial com o menor consumo de sódio, o risco de doenças cardiovasculares não diminui.
Leandro, se o Lair Riberio anda por aí falando que sal refinado faz mal, é mais uma demonstração de que ele não baseia suas colocações em evidências científicas, pelo menos não nas mais consistentes e menos enviesadas. As revisões sistemáticas e meta-análises da Cochrane mostram claramente que consumir menos sal refinado não diminui o risco de complicações cardiovasculares -- e pode até aumentar o risco de algumas, como mortalidade por insuficiência cardíaca.
ExcluirSe eu e ele estamos apresentando evidências científicas, como você pode saber quem está certo? Só se você fosse atrás das referências por conta própria. O único motivo para você acreditar no que ele fala, em vez do que eu falo, é que as palavras dele provavelmente confirmam seus próprios vieses e ideias pré-concebidas.
O Lair Ribeiro cita estudos das principais revistas de cardiologia? Isso é pouco quando estamos tratando de assuntos grandes como o efeito do sal/sódio sobre a saúde. A Cochrane, que citei acima, é uma colaboração de pesquisadores que, na prática, funciona como se fosse a maior revista científica do mundo para estabelecer condutas médicas e nutricionais. E o mais importante: sem os conflitos de interesse que estão presentes nas maiores revistas científicas médicas.
João... Ele cita que sal refinado é melhor que dieta hipossódica porém isso não quer dizer que ela é boa. Por incrível que pareça ele (dando aula em um curso de pós graduação para médicos certificado pelo MEC) critica que o sal refinado é melhor do que não comer sal. Isso é totalmente diferente de dizer que o sal é benéfico. Para fazer refinamento entram inúmeras impurezas (basta olhar na embalagem.)
ExcluirMas não sou eu quem vai te convencer. Abaixo segue o link de uma aula que ele dá com as citações devidas nos seus slides em uma aula de especialização. Só peço que quem estiver na dúvida assista-a para tirar conclusões próprias.
https://drive.google.com/drive/folders/0BwaFkgv2bRteZ0lpd1FzVmpSOHc
Não existem estudos mostrando efeitos benéficos do sal rosa. Literalmente nenhum. E também não há estudos mostrando efeitos benéficos de nenhum outro tipo de sal não refinado.
ExcluirAo mesmo tempo, não existem trabalhos mostrando que o sal refinado faz mal. Literalmente nenhum. Muito pelo contrário: o fato de dietas hipossódicas não resultarem em efeitos positivos é uma demonstração bem clara da improbabilidade de o sal refinado não ser prejudicial.
Como então afirmar que o sal refinado faz mal? Não tem como... Não podemos apenas achar, muito menos quando temos evidências mostrando o contrário dos “achismos” que temos por aí. As evidências estão mais do que disponíveis.
Meu caro João Gabriel, eu sei que você estuda bastante e busca a verdade através da ciência para chegar a conclusões sensatas, mas devo lhe informar que faltou detalhes cruciais no seu olhar interpretativo sobre este assunto tão importante.
ExcluirPrimeiramente quero afirmar que: A CIÊNCIA NÃO É A VERDADE, e sim um método de estudo para que se chegue a verdade. E no seu caso em questão, você (apesar de ter buscado) não chegou a verdade. Mas sim, chegou a apenas a constatações de determinados estudos científicos.
Concordo com suas afirmação baseadas em estudos científicos, porém o grande e único benefício dos sais integrais é sua disponibilidade e grande variedade de micronutrientes de vital importância para uma boa saúde. Destacando-se principalmente o magnésio, que segundo o Dr. Lair Ribeiro está relacionado com mais de 300 funções enzimáticas do organismo, e é um fator importantíssimo para a fixação do cálcio nos lugares corretos do corpo, no qual sua deficiência está relacionado (segundo o Dr. Lair) com depósito de cálcio em veias, artérias, coração e articulações, podendo contribuir diretamente com doenças cardíacas.
Resumindo, consumir mais ou menos sal refinado realmente pode não fazer diferença nenhuma na saúde ou em doenças cardíacas. O problema é que você acabou deixando passar a funcionalidade de sais integrais, que só citando o magnésio e deixando a funcionalidade de todas as outras dezenas de minerais de lado; seria suficientes para surtir efeitos muito positivos na saúde.
Conclusão. O que faz mal não é o consumo do sal refinado em si, mas sim, a AUSÊNCIA DE CONSUMO de minerais encontrados em sais integrais, sais esses que indiscutivelmente são de vital importância para a saúde.
Não acredito que você seja mal intencionado, mas sim, uma possível vítima de uma série de informações tendenciosas, enviesadas e incorretas sobre assuntos que envolvem alimentação e nutrição.
E por tantos debates que você comprou aqui nos comentários penso que você é um grande defensor daquilo que acredita. Entretanto, algumas vezes na vida percebemos que aquilo que acreditamos não é tão acurado quanto achávamos ser.
Para quem quer saber mais sobre sal marinho e suas inúmeras e até mesmo impensáveis características, que o muito difere do sal industrial refinado:
http://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/simplesmente-saude/1684-video-sal-marinho-sp-14047.html
Leandro, você infelizmente escolheu o "pior" assunto para fazer esse seu último comentário.
ExcluirSe você observar bem as informações da tabela do texto, retiradas do artigo, vai ver que o sal rosa, ou qualquer outra sal, NÃO É uma fonte minimamente boa de magnésio.
A maioria das pessoas não consome mais de 10 g/dia de sal, que já é o dobro da quantidade recomendada pela maioria dos profissionais e "autoridades". Nesse caso, uma mulher adulta supriria menos de 3% de suas necessidades, enquanto que um homem supriria menos de 2,5% de suas necessidades. Considerando a quantidade de sal normalmente sugerida, de até 5 g/dia, esses valores ficam ainda mais insignificantes.
Depender do sal rosa, ou de qualquer outro sal, para suprir necessidades minerais é quase o mesmo que querer atingir as necessidades de proteínas comendo apenas tomate ou alface.
Existem muitas e muitas fontes que são verdadeiramente ricas em magnésio, mas o sal rosa NÃO É uma delas. Eu diria que falar o que você falou sobre o magnésio do sal rosa é uma visão muito mais enviesada, tendenciosa e, principalmente, incorreta sobre as informações do que qualquer outra coisa que eu falei por aqui nesses comentários.
Perfeita colocação, Leandro Rocha! Ainda bem que dispomos de fontes esclarecedoras e profissionais realmente capacitados para orientar-nos sobre nossa saúde. Tenho como referência o Dr. Lair Ribeiro e tenho notado uma melhora extraordinária em meu estado físico e de minha família.
ExcluirRinaldo, na minha família também. Esse é um negócio de crer para ver, quem ficar igual Tomé esperando ver para crer vai comer poeira dos outros. Em relação a falta de pesquisas científicas que muitos argumentam, não se preocupe em justificar, quem procurar vai achar! Existe um monte de remédios aí comprovados cientificamente que estão matando mais que a própria doença.
ExcluirResumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:
Hipertensão arterial
Edemas
Eclampsia e pré-eclampsia
Arteriosclerose cerebral
Aterosclerose
Cálculos renais
Cálculos vesicais
Cálculos biliares
Hipoplasia da tireóide
Nódulos da tireóide
Disfunções das paratireóides
Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:
Iodeto de potássio
Óxido de cálcio
Carbonato de cálcio
Ferrocianeto de sódio
Prussiato amarelo de sódio
Fosfato tricálcico de alumínio
Silicato aluminado de sódio
Dextrose
Talco mineral
Écio, evidências pessoais, ainda mais extremamente pontuais, não querem dizer nada. É impossível controlar por outro fatores. Assim como você mesmo mencionou, você fez diversas outras modificações na alimentação e no estilo de vida junto à incorporação do sal rosa. Como então afirmar que qualquer possível benefício é de fato decorrente do sal rosa? É impossível... é uma questão lógica muito antes de ser uma questão fisiológica.
ExcluirAlém disso, se os aditivos do sal refinado fossem problemáticos (mesmo o sódio não sendo), isso seria traduzido num maior risco de doenças e de mortalidade com o aumento no consumo de sal. Ou seria observado um menor risco de doenças e de mortalidade com a redução na ingestão de sal. Nada disso acontece.
E essas evidências são bem consistentes, demonstradas em dezenas de estudos, citados ao longo dos três textos que escrevi sobre sal e sódio. Onde estão as evidências que você diz existir sobre os efeitos negativos da ingestão do sal (incluindo os aditivos presentes nele)?
Meus caros, como disse um médico muito importante (estrangeiro) cujo nome não lembro qual é, é impossível ou quase impossível comprovar que grupo A ficou/viveu mais "saudável" que o grupo B porque todos ou praticamente todos os estudos controlados, por mais bem desenhados, nunca ou quase nunca acompanharão todos os minutos da vida dos indivíduos envolvidos.
ExcluirSe você, ou outro profissional da saúde, conseguir rastrear todo e qualquer alimento e bebida que um indivíduo ingere desde o seu nascimento até o último dia de vida e fazer uma espécie de catálogo ou indexação, ilustrando os efeitos diretos de todos os alimentos e bebidas que o pesquisado consumiu durante toda a sua vida, além de catalogar/indexar todos os outros fatores indiferentes à alimentação...
Aí sim, querido, eu poderia dizer que todas as suas alegações, todas as suas pesquisas e todo o seu "embasamento científico" realmente podem ser vistos como "O NORTE", "O GUIA", "A BÍBLIA DA VIDA", "A BÍBLIA DA NUTRIÇÃO" etc.
Enquanto ninguém (até onde eu sei) até hoje jamais foi capaz de "mapear" o papel da alimentação com tanta acurácia e minuciosidade, só nos resta uma coisa...
Tentar copiar nossos antepassados, isso mesmo, lá dos tempos da caverna, onde o Homem não sabia o que era muitos dos problemas atuais e modernos. Afinal, muito do nosso "equipamento" de hoje (digo, nosso organismo), pelo que sei, demandou anos e mais anos, séculos e mais séculos, para moldar-se, para afiar-se e poder saber logo de cara o que é uma proteína proveniente de uma carne (porque o Homem da caverna caçava), um "matinho", com toda sua fibra e outros nutrientes, trabalhar isso e sempre renovar o ciclo (comer, descartar, comer, descartar) e assim por diante.
Totalmente o oposto do que é hoje, pelo que nosso organismo "rejeita" e tem "dificuldade" de entender e processar os óleos vegetais (que são manufaturas recentes), o trigo moderno, as margarinas etc.
Ah, e outra coisa. Nesse site aqui que eu gosto muito (www.authoritynutrition), o profissional que escreve lá, em seu artigo sobre o sal, ele diz que não precisa ter grande preocupação com o sal, você só precisa salgar o suficiente, nem a mais nem a menos do que você já está acostumado. Ele põe lá uma frase: o sal é aquilo que dá gosto às coisas.
ExcluirE tem todas as referências nos artigos. National Library of Medicine, Wiley etc. E tem uma tabela muito igual, praticamente a mesma, a que foi usada nesse artigo da Ciência da Nutrição (https://authoritynutrition.com/different-types-of-salt/).
Olá, Rafael.
ExcluirSuas considerações foram bem colocadas. Só gostaria de adicionar duas coisas:
1) Apesar de não termos como ter certeza absoluta de nada, podemos tentar nos aproximar do que é melhor ou pior em determinadas situações. É pra isso que serve a ciência da nutrição.
2) Concordo que tentar emular a forma como nossos antepassados viviam é uma ideia interessante, mas nem sempre viável. Primeiro porque jamais chegaremos perto de saber exatamente como eles viviam. Em segundo lugar, nem tudo que não fez parte da nossa evolução necessariamente vai nos causar problemas. Algumas coisas a serem evitadas na alimentação, como as que você mencionou, são óbvias e possuem o embasamento da ciência, que está aí justamente para nos auxiliar a fazer boas escolhas.
Pra finalizar, vale ressaltar que o Authority Nutrition realmente é um site muito bom. E, assim como aqui, eles tentam basear tudo no que a ciência diz. Tanto é que a única referência sobre composição dos sais que foi apresentada lá foi exatamente a que aparece aqui.
Ah, e mais uma coisa. No próprio site Authority Nutrition, o autor do artigo que fala sobre o sal diz no final que sal tem que ser visto como sal apenas, ou seja, serve pra temperar, pra deixar nossa comida um pouco mais saborosa (porque sem sal já sabe, né, é uma lástima na maioria das vezes). Sal não é fonte de nutrição! Ponto.
ExcluirNão estou defendendo em achismos. Lá tem fontes sobre isso que vc disse. Mas é simples de entender a aula dele. Sal não faz mal. O refinado recebe substâncias (uma delas até aumenta insulina) que o integral não recebe (como ferrocianeto e mais substâncias químicas venenosas - basta ver a embalagem dos sais) e daí uma "pequena" diferença.
ResponderExcluirMas cada um pega essa discussão e faz da forma que bem entender.
Penso que assistir essa aula completa e ler o seu texto a pessoa possa decidir. A moderação é necessária e a discussão mais ainda.
Boa tarde Dr. João
ResponderExcluirLegal seu post, faz algum tempo que abandonei o sal refinado e só uso o sal marinho, percebo que quando almoço ou faço alguma refeição fora de minha casa, sinto que a refeição me pesa no estômago, pode até ser bobagem o que vou falar, até peço desculpas pois sou leiga no assunto, mas sinto diferença.
Quanto ao sal rosa, passei a utilizar há 3 dias e notei a diferença na quantidade de água que bebo, ele da uma sede danada tem alguma coisa haver? pois me disseram que ele é mais forte que qualquer outro e aquantidade para uso deve ser reduzida.
Eu tenho um problema sério com crustaceos não posso em hipotese isso terial alguma coisa haver com iodo?
Grata
Olá.
ExcluirO sal rosa teoricamente deveria ser tão "forte" quanto o sal refinado, pois ambos possuem basicamente a mesma concentração de sódio. Ao contrário do que te falaram, eu já ouvi muitas pessoas dizendo que o sal rosa é mais "fraco" nesse sentido, e por isso seria necessário usá-lo em maior quantidade para salgar na mesma intensidade. Na minha experiência pessoal, nunca reparei uma diferença considerável entre eles.
De qualquer maneira, considerando a concentração de sódio em cada um dos sais, essa diferença na sede teoricamente não deveria ocorrer. O fato de eles possuírem quantidades equivalentes de sódio, que seria o mineral que poderia influenciar a sede, implica em efeitos semelhantes entre sal rosa e sal refinado. No fim, o que poderia influenciar a sede é a quantidade total de sal utilizada; se você usar mais sal rosa do que usava de sal refinado, você pode sim sentir mais sede.
O seu problema com crustáceos, se for no sentido de apresentar reações características ou semelhantes a alergias, não tem relação direta com o iodo, mas sim com uma ou mais proteínas presentes nesses alimentos.
ExcluirJoão, eu já tinha te parabenizado pelo blog em outra ocasião, mas acho que deveria também te parabenizar pela PACIÊNCIA em responder a alguns comentários aqui. :)
ResponderExcluirObrigado, Flavio. Acredito que pelo menos parte da paciência vem da tentativa de sempre tentar prezar pela imparcialidade -- o que vale para a análise das evidências tem que valer para a discussão dos fatos aqui no blog.
ExcluirJoão concordo com o Flávio. Parabéns pela paciência com que vc tem para responder e argumentar com algumas pessoas. E o que dá a entender é q vc realmente faz pelo amor a sua profissão e está literalmente remando contra a maré pois a maioria fica ao lado da grande indústria e VC com coragem e com embasamento conseguiu passar informações coerentes. Pois procurando sobre o sal rosa não encontrei nenhuma publicação que o comparasse e falasse realmente o que VC falou. Parabéns.
ResponderExcluirMuito obrigado!
ExcluirBom dia João. Entao, na sua concepção, todo o estudo do Dr. Lair Ribeiro sobre o sal rosa é nulo?
ResponderExcluirOlá, Eduardo.
ExcluirCom "estudo" imagino que você se refere a estudar o assunto, e não à publicação de artigos científicos sobre o tema. Digo isso porque, até onde seu Lattes mostra, o Lair Ribeiro nunca publicou estudos sobre esse assunto, então vou considerar a primeira opção.
Nesse caso, não estou afirmando que o conhecimento que o Lair Ribeiro passa sobre o sal rosa é nulo, mas sim que não existem evidências científicas para embasá-los. Essas informações podem até ser confirmadas no futuro, quando estudos forem feitos para isso. Porém, no momento, como o tema “benefícios à saúde do sal rosa” nunca foi estudado, é impossível afirmar que o esse ingrediente possui qualquer dos benefícios que são divulgados por aí.
Além disso, existem evidências para concluir que pelo menos parte dos supostos benefícios provavelmente não são verdadeiros. O principal deles eu diria que é o fato de o sal rosa ser uma "boa" fonte de dezenas de minerais. O único estudo a avaliar isso, citado nesse texto, analisou um número limitado de minerais. No caso de todos os minerais analisados, é possível observar que a concentração deles, por mais que sejam, em alguns casos, infinitamente superiores aos presentes no sal refinado, ainda sim são minúsculas em relação às necessidades humanas. Outro ponto seria que a menor ingestão de sal refinado não reduz eventos cardiovasculares, mortalidade cardiovascular ou mortalidade total em ensaios clínicos; por isso, fica a pergunta: vale a pena mesmo investir em outra opção de sal?
No fim, o que conta são as evidências. Enquanto elas não existirem, não podemos afirmar nada específico sobre o sal rosa. Qualquer um que queira usar no dia a dia, por conta própria, tem o direito de fazer isso. Se obtiver benefícios, ótimo; quanto mais pessoas saudáveis e se sentido bem, melhor.
Porém, mesmo que as experiências individuais apontem para possíveis benefícios, ainda assim não podemos afirmar ou recomendar nada para a população em geral, principalmente porque, junto com essa incorporação do sal rosa na alimentação, é bem provável que as pessoas que fazem isso também alteram diversos outros componentes de sua alimentação e de seu estilo de vida. Como dizer que o aparente benefício é do sal rosa? Não tem como.
Como a vida é muito dinâmica não dá pra ir atrás de tudo. No meu caso me sirvo como cobaia mesmo. Faço pesquisas comuns procurando verificar se convergem e pronto, vou pela fé. Numa dessas consegui substituir uma pomada que usava a 10 anos contendo corticóide para tratar uma dermatite crônica que possuo pela dolomita. Há um ano não preciso usar mais o corticóide, ou seja, um medicamento da indústria farmacêutica. Mudei também meus hábitos alimentares todos baseados no Dr Lair Ribeiro e até diminuiu a minha dermatite. Tenho utilizado menos o uso externo com a dolomita para eliminar a dermatite. Desejo ter contribuído. Parabéns pelo artigo.
ResponderExcluirOlá, Hilmar.
ExcluirConcordo plenamente com sua abordagem: vale a pena tentar estratégias diferentes, principalmente se não houver efeitos prejudiciais -- e mesmo se não houver evidências suficientes para “comprovar” tais estratégias. No nível individual, ir por esse caminho é algo totalmente plausível.
Além disso, afirmo com segurança que a maioria das recomendações do Lair Ribeiro, sobre alimentação, são boas e baseadas em evidências. Eu só "pego no pé” quando ele ou qualquer outra pessoa quer generalizar informações não embasadas para a população em geral.
Obrigado pela leitura!
João, seu site possui informações importantes. Por que você não o coloca em WordPress e domínio .com ou com.br. Pense também em criar um canal no YouTube. Vc pode até ganhar dinheiro com isso. Abs
ExcluirAprendendo sempre... entre o senhor e doutor Lair, doutor Baldan, Doutor Nassif , ficou com eles,alias suas verdadades cientificas parecem bem tendenciosas, usando meu Flor de Sal, meu sal do himalaia, que tal senhor fazer um debate com esses médicos? pela sua fisionomia juvenil, alias qual a sua teoria quando se refina o sal integral?senhor sabe que a quantidade de iodo que colocam no sal refinado é infimo para nossas necessidades, pesquisa no Google Academico,ainda há muito para aprender.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=SFB1332__tQ
Olá.
ExcluirEstou sempre aberto a debates. Se você quiser arrumar alguma coisa entre esses médicos e eu, ficarei feliz em poder participar.
O que você quer dizer exatamente quando diz "qual a sua teoria quando se refina o sal integral"? Até o momento, a ciência só mostrou uma coisa: o sal refinado não está associado e não é um fator causal de nenhum problema de saúde (entre todos os problemas de saúde que já foram estudados). As evidências estão aí disponíveis nos textos que já publiquei sobre sal e sódio.
Concordo que a quantidade de iodo presente no sal refinado talvez não seja a ideal para um metabolismo totalmente "otimizado"; mas é pelo menos suficiente para que uma pessoa seja saudável. O que não podemos fazer é, nesse momento, recomendar sais que não contêm iodo para a população geral.
Você pode achar que consumir sais “integrais” é uma boa ideia porque sabe que pode (e deve) buscar o iodo de outras fontes; porém, a maioria das pessoas não vai ter acesso a essa informação, e por isso deixaria de consumir a única fonte considerável de iodo na alimentação, facilitando o aparecimento de quadros de deficiência. Nem todos teriam problemas com essa drástica redução na ingestão de iodo, mas muitas pessoas seriam sim afetadas.
Ou seja, recomendar a troca do sal refinado por sais "integrais", ainda mais sem nenhuma evidência científica que justifique essa mudança, não seria uma atitude muito prudente -- e é provável que seja consideravelmente prejudicial.
O iodo adicionado ao sal refina é iodeto de potássio (iodo artificial, fármaco) e como todo remédio tem seus efeitos colaterais
ExcluirÉcio, a argumentação de funcionar ou não como medicamento não tem nada a ver com possuir ou não efeitos colaterais. Vamos discutir sem falácias lógicas, por favor.
ExcluirOK, agradeço a reportagem; pelo que pude concluir com o artigo, juntamente com outros, de pesquisadores médicos, engenheiros da alimentação e, médicos que se tornaram naturalistas, é que realmente o sal refinado não agrega e faz mal à saúde, que o rosa (conforme sua tabela) é o melhor, e com o benefício de conter um bom índices de magnésio (um dos elementos faltantes na idade adulta de habitantes de vida em cidades) conforme pesquisas geriatras que tenho acompanhado.
ResponderExcluirOlá.
ExcluirApesar de o texto não falar nada disso que você afirma, cada um de nós é livre para tirar suas próprias conclusões, sejam elas influenciados ou não por vieses cognitivos.
João, parabéns pelo post. Se não tem todas as informações ao menos ele elucida algumas e da direcionamento para o que buscarmos especificamente. Obrigado e já adicionei seu link.
ResponderExcluirObrigado pela leitura, Adriano!
ExcluirJá ouvi dizer que o sal rosa tem uma grande quantidade de flúor confirma
ResponderExcluirOlá, Ismael.
ExcluirSinceramente não sei dizer, porque o único estudo publicado com composição de microelementos contidos no sal rosa é esse que citei no texto. Por isso, só há dados disponíveis para cálcio, potássio, magnésio, ferro, zinco e sódio.
Olá, a pouco tempo me submeti a uma cirurgia de tireoidectomia total, estou iniciando a dieta livre de iodo para dar continuidade ao tratamento, gostaria de saber se posso utilizar o sal do himalaia em substituição ao refinado normal, embora diga na embalagem que é livre de iodo, nem sempre as informações tanto referente a ingredientes quanto a tabela nutricional são verídicas. Ou se devo procurar por outra alternativa.
ResponderExcluirLi o teu texto e achei mega interessante a forma como tu abordaste o tema, e queria te parabenizar pela paciência que tu tens em responder algumas pessoas que dão feedback sobre teu texto de forma agressiva.
Grata.
Olá.
ExcluirNão é possível ter certeza sobre a concentração de iodo no sal rosa, uma vez que não há análises desse mineral publicadas na literatura científica. Porém, é bem provável que seja menor do que no sal refinado comum.
O seu médico recomendou evitar o sal refinado por causa do iodo? Ele deu uma explicação mais específica do por que dessa restrição? Se você não souber, seria interessante perguntar mais detalhes.
Faço esses questionamentos porque, mesmo com o sal refinado, teoricamente seu corpo vai excretar o iodo que não for utilizado -- a demanda será menor, claro, pois não há captação pela tireoide. Porém, só porque o corpo precisa de menos, isso não quer dizer que o iodo necessariamente deve ser evitado. Novamente, recomendo saber o motivo específico dessa restrição de iodo.
De qualquer maneira, considerando que a concentração de iodo no sal rosa é muito provavelmente bem menor que no sal refinado, você tem grandes chances de estar bem segura com o próprio sal rosa.
Olá,João Gabriel!
ResponderExcluirOnde você atende? Obrigada
Olá, Marcia.
ExcluirPara informações sobre atendimento, você pode entrar em contato diretamente comigo por e-mail.
Posts como esse só tornam mais evidente a qualidade dos profissionais que temos a disposição no mercado. O problema do texto não são as dúvidas do próprio autor, mas o fato de que o mesmo nunca consumiu o sal rosa ou não conhece ninguém que consuma de fato. É fácil falar sobre o que não se conhece. O sal marinho refinado é um veneno e eu teria vergonha de recomendá-lo até para um cachorro, ele não possui só dois mas 9 aditivos químicos, a mídia foca muito na questão do consumo excessivo do sódio como a causa dos problemas de saúde, ou seja, basta reduzir o consumo e está tudo resolvido, mas não, existem 10 tipos de doenças que estão diretamente relacionadas ao consumo do cloreto de sódio que vulgarmente é chamado de sal. Certa vez li um livro que o título diz assim: "O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você." É de admirar ver profissionais da nutrição nesse nível. Sou consumidor ativo do sal rosa, minha familia, amigos, parentes e vizinhos. Tem até uma tia minha que deixou de tomar o remédio para regular pressão após consumo do sal rosa. Tem um amigo meu "hipertenso" que já não consumia cloreto de sódio a 10 anos, depois que apresentei o sal rosa para ele, já tem um ano consumindo e não apresentou nenhuma crise hipertensiva, muito pelo contrário, só dois casos, tem vários para relatar, por isso matérias como essa são lamentáveis...
ResponderExcluirÉcio, é curioso (pra não dizer impressionante) como você pode ter tanta certeza sobre eu já ter consumido sal rosa alguma vez na vida, ou se eu conheço alguém que já o fez.
ExcluirEsse é um dos maiores problemas do mundo: supor antes de perguntar. Reflita um pouco sobre como você chegou até aqui para argumentar sobre esse tópico. Pense por pelo menos um momento que você, assim como eu ou qualquer outra pessoa, pode estar errado.
E, ao falar que os meus argumentos não são válidos, ou que estão errados, apresente evidências que mostrem o contrário. O embasamento para os meus argumentos estão todos escritos nos textos. Você só poderia realmente contestá-los de duas formas: mostrando que a lógica que eu construí está errada, ou apresentando evidências contrárias aos argumentos.
Você não fez nada disso.
Não deixe que vieses cognitivos influenciem a verdade. Esqueça o que você sabe, ou o que acha que sabe, e tente enxergar as evidências que realmente existem -- e o que elas têm a dizer.
Fala João, beleza?
ResponderExcluirEm primeiro lugar devo parabenizar o site, bem detalhado e informativo, li alguns artigos por aqui, então acredito que vamos acabar nos falando em outros topicos também ja que vc parece ter bastante convicção no que diz.
Tenho 25 anos e alguns meses venho lendo, estudando e vendo videos do Dr. Lair Ribeiro e Dr. Arnoldo Veloso, não conhecia esse lado da nutrição como forma de prevenir e em alguns casos até tratar certas condições como hipertensão e varias outras, colesterol, alzheimer (não pode ser tratado 100% devido a necrose dos neuronios com o tempo mas certos alimentos podem amenizar a doença e para quem não tem pode usar como forma de prevenção), sindrome do intestino irritavél, diabetes, entre muitas outras, porém meu foco é hipertensão nesse assunto já que problemas cardiovasculares matam milhões todo o ano, uma pena é quando você descobre que a maioria dos medicos não liga muito para focar na cura do seu problema e sim remediar eles, devido a patrocinio ou até mesmo em alguns casos uns recebem comissão de industrias farmaceuticas para promoverem seus remedios e quem paga por isso somos nós, os leigos, por isso me interessei por nutrição, foi essa area que me fez ver como somos enganados e manipulados, um grande exemplo disso é o mito de baixar colesterol ou de não comer gordura porque aumenta colesterol, queria ver a supresa de alguns leigos quando descobrirem que o colesterol não é uma gordura, e sim um lipidio, ou melhor dizendo, um carboidrato, me corrija caso algo esteja errado por favor.
Quantas pessoas com problemas do tipo artrite, dor muscular, pressão alta, ritmo anormal do batimento cardiaco, estresse, insonia, entre muitos outros e no final é tudo falta de magnésio, aliás eu arrisco dizer que 95% da população não faz idéia da importancia desse mineral para o corpo, então tenho 2 perguntar pra você...
1° Qual a média de magnesio que devemos consumir por dia, é em torno de 400 a 500mg para o homem, procede?
2° Dr. Lair Ribeiro afirma que quando se coloca Sal integral ( tanto faz se for sal rosa do himalaia, sal marinho ou sal grosso comum ), se coloca 1g ou meia colher de café para cada 1 litro de agua que vc beber que vc vai baixar sua pressão, devido o potassio e magnesio, porém segundo sua tabela, essas quantidades em 10g é ridiculamente pequena, em 1g então nem se fala, então queria saber a sua opinião sobre esse dica dele para quem tem pressão alta...
Obrigado a atenção, boa sorte com seu projeto GENES.
atenciosamente, Iuri.
Olá, Luri.
ResponderExcluirSó um detalhe em relação ao colesterol. Ele realmente é um lipídeo, e não uma gordura. Na verdade, colesterol e gordura podem ser classificados, juntos, como lipídeos. Sendo um lipídeo, o colesterol não deve ser classificado como um carboidrato.
A ingestão de carboidratos pode levar ao aumento na síntese de colesterol, como pela secreção de insulina (que estimula a via de formação do colesterol) e pela produção de acetil-CoA (subproduto da "quebra" de glicose e outros substratos energéticos).
Em relação à sua primeira pergunta, a ingestão "ideal" de magnésio é por aí mesmo. Segundo as DRIs, o documento mais citado para recomendações nutricionais, as mulheres adultas devem ingerir 320 mg/dia e os homens adultos devem ingerir 420 mg/dia.
Eu só posso afirmar alguma coisa se ela tiver algum dado mais concreto. Como a única fonte de informações sobre a composição mineral do sal rosa é o artigo citado no texto, então a orientação de adicionar esse sal à água não ajudaria em praticamente nada quando estamos falando em atingir as recomendações de magnésio.
Além disso, mesmo que outras análises mostrem que o sal rosa contém mais magnésio do que as quantidades verificadas por esse trabalho, é muito (muito, muito) pouco provável que a diferença seja grande o suficiente para que esse mineral se encontre em quantidades realmente significativas. Por isso, como afirmei antes, o sal rosa continuaria sendo uma fonte ínfima de magnésio (e outros minerais).
Intendido João, essa quantidade do magnesio eu precisava confirmar mesmo, ja que o recomendado na embalagem é bem abaixo desses 420mg.
ResponderExcluirPor acaso vc tem algum e-mail para umas duvidas mais pessoais minha, queria saber se vc também faz consulta online, quanto cobra ou se não cobra e responder por bondade ou hobby mesmo, caso tenha me manda ele por e-mail ou caso não tenha problema pode ser por aqui mesmo.
meu e-mail:
iuri_scp15@yahoo.com.br
Fala Joao,o que vc pode me dizer sobre qual sal optar ou n optar por nenhum para quem quem malha,e busca hipertrofia muscular??Vc sabe me dar um outro exemplo,ervas essas coisa n resolvem a ausencua do sal no sentido do gosto da comida rss...
ResponderExcluirOlá.
ExcluirA ingestão de sal não vai influenciar a hipertrofia muscular. Então você não precisa se preocupar com tipos de sal ou quantidade de sal a ser ingerida.
Desde que você não consuma muitos alimentos processados e refinados, o sal adicionado a preparações mais naturais não vai te trazer nenhum problema.
ola, gostaria de saber se o pólen apícola e tudo isso que dizem porai.
ResponderExcluir"O pólen apícola apresenta em sua composição grande quantidade de aminoácidos essenciais, ácidos graxos vitaminas, oligoelementos, fibras vegetais, minerais e moléculas proteicas - como os flavonoides. As substâncias nutritivas estimulam o metabolismo celular e a síntese dos produtos indispensáveis às glândulas. Além disso, reforçam a imunidade, neutralizam os radicais livres, diminuem os riscos de câncer e doenças cardiovasculares. Os radicais livres são resíduos oriundos do metabolismo celular, sendo agressivos para as moléculas biológicas. Sabe-se que certas enzimas são capazes de destruí-los, enquanto que a vitamina C, a vitamina E, o betacaroteno, o zinco e o selênio conseguem neutralizá-los.
COMPOSIÇÃO GERAL DO PÓLEN
Água (Pólen Fresco) 8% - 16%
Água (Pólen Seco) 3% - 5%
Glicídios 25% - 42%
Lipídeos 1% - 14%
Protídeos 11% - 29%
Sais Minerais 1% - 8%
Diversos 21% - 31%
Microgramas
Vitamina B1 5,75 - 10,80
Vitamina B2 16,30 - 19,20
Vitamina B3 98,0 - 210,0
Vitamina B5 3,0 - 51,0
Vitamina B6 0,0 - 9,0
Vitamina B7 30,0 - 40,0
Vitamina B8 0,1 - 0,25
Vitamina B9 3,4 - 6,80
Vitamina B12 presente
Vitamina C 152,0 - 640,0
Vitamina D 0,20 0,60
Vitamina E 0,10 - 0,32
Vitamina A presente
Gramas
ÁCIDO ASPÁRTICO 1,10 - 3,80
ÁCIDO GLUTÂMICO 0,35 - 3,50
ALANINA 0,40 - 1,65
ARGININA 0,40 - 2,45
CISTINA 0,03 - 0,30
GLICINA 0,30 - 1,40
HISTIDINA 0,15 - 0,85
ISOLEUCINA 0,25 - 1,50
LEUCINA 0,40 - 2,45
LISINA 0,35 - 2,30
METIONINA 0,10 - 0,75
FENILALANINA 0,30 - 1,55
PROLINA 0,35 - 4,95
SERINA 0,30 - 1,65
TREONINA 0,25 - 1,45
TRIPTOFANO 0,40 - 1,10
TIROSINA 0,15 - 1,20
VALINA 0,30 - 1,70"
Olá, Lucas.
ExcluirÀ parte desses dados que você colocou, dos quais eu não sei a procedência, os estudos de análise da composição nutricional do pólen realmente mostram uma riqueza de nutriente muito grande. Mesmo em pequenas doses, o pólen é capaz de fornecer uma quantidade de nutrientes muito significativa.
No entanto, apesar de o pólen de abelha ter sido historicamente usado ao longo dos séculos, os estudos avaliando os benefícios sobre a saúde são praticamente inexistente. Assim, não é possível concluir nada sobre sua aplicabilidade prática no sentido de tratar ou prevenir doenças ou de melhorar a saúde em geral.
Mesmo assim, considerando o que eu falei no começo, o pólen pode ser uma fonte bem interessante de diversos nutrientes. Isso por si só já é algo positivo, principalmente se a pessoa, por qualquer que seja o motivo, não ingere uma quantidade grande de outros alimentos nutritivos.
Parabéns pela responsabilidade em passar o conhecimento de forma científica e responsável !
ResponderExcluirAgradeço pela leitura!
ExcluirParabéns pelo artigo! Acho que o que confunde a galera é não se dar conta de que o cloreto de sódio é o mesmo tanto no sal refinado quanto no sal rosa! Trata-se da mesma substância e portanto tem o mesmo teor de sódio. Quanto aos outros minerais do sal rosa, eu submeti uma amostra à analise de XRF e tem chumbo, mercurio, bromo, cobre, ferro. Os outros tantos eu nao testei. Mas o que me chamou a atenção foi a presença de mercurio...pois no meu teste eu quis verificar se havia metais pesados. Mas eu nao sei dizer quais quantidades seriam ruins pro consumo. Comparei com o sal comum e este nao tem mercurio. Abçs
ResponderExcluirMuito interessante saber desse fato, Silvio. É claro que não necessariamente serão encontrados metais pesados em qualquer sal rosa do Himalaia, mas há sim uma grande chance, tendo em vista que, teoricamente, esse tipo de sal é todo extraído da mesma região.
ExcluirEspero que as outras pessoas leiam esse comentário, principalmente aquelas que, mesmo com a ciência -- e agora com esse comentário seu -- defendem cegamento o sal rosa.
Em relação às quantidades dos metais pesados, mesmo que não seja muito grande, vale ressaltar que esses metais vão se acumulando com o tempo em nosso organismo. E não é fácil de fazer com que eles sejam excretados. Por isso, mesmo consumindo pequenas quantidades diariamente, é possível que décadas depois, por exemplo, algum problema relacionado a metais pesados possa ocorrer. Se a quantidade for um pouco maior, a chance de efeitos adversos seria maior e, ainda, num espaço de tempo mais curto.
Muito obrigado por compartilhar essa informação!
Boa pesquisa sim... Mas como vc explica então quanto o planeta inteiro vai ao médico e consta um quadro de pressão alta nos pacientes e outros tipos de problemas de saúde um das primeiras coisas que os médicos suspende é o uso do sal de cozinha!!!! Acordem tudo que vem direto da natureza tem seus benéficos .... Quando o homem manipula a natureza colocando aditivos e conservantes nos produtos se tornam veneno!!!! Sal de cozinha veneno!!!!
ResponderExcluirGilmar, você parece não ter lido nada do texto, e nem das outras publicações que falam sobre sal e sódio. Ou não quis internalizar o que leu.
ExcluirDe qualquer maneira, ficam as sugestões de leitura.
Ótimo texto!
ResponderExcluirObrigado pela leitura, Larissa!
ExcluirAdorei o artigo.Consumi sal rosa do Himalaia durante 1 ano e fiquei com hipotireoidismo, devido a falta de iodo. Já voltei pro refinado e meu TSH já melhorou.
ResponderExcluirOlá!
ExcluirProvavelmente não tem como dizer que a exclusão do sal rosa foi a causa exata (ou única) do seu hipotireoidismo, mas é sim uma possibilidade bem plausível. Ainda mais considerando que, após ter voltado a ingerir o sal refinado, você já apresentou melhoras no TSH.
Agradeço pela leitura e por compartilhar sua experiência!
O Iodo do sal refinado é só para combater bócio (é uma quantidade irrelevante). O Iodo em quantidades corretas só pode ser adquirido através da solução de lugol 5% ou o consumo de algas (igual é feito no japão). Então culpar o sal do himalaia por isso é desinformação. P.S. Não estou defendendo ou criticando este sal. Apenas mostrando, para os que vão ler, que foi mais a falta de informação a ser realmente o sal o culpado.
ExcluirLeandro, a quantidade de iodo adicionada é realmente pensada para prevenir o bócio, mas isso não quer dizer que não é uma quantidade suficiente para manter a saúde adequada da população.
ExcluirA não ser que você apresente evidências de que essa quantidade da fortificação não é suficientes, ou que o ideal seria mesmo a quantidade presente no lugol 5%, esse argumento não é válido.
João, bom dia! Estudos revelam que as japonesas são as que mais consomem Iodo através das algas, e, entre esses estudos há outras evidências como o QI das crianças que nascem após mulheres grávidas que foram submetidas a suplementação e outras não. Ficou comprovado que o QI era muito superior a quem tinha iodo só do sal. Não precisa comprar lugol. Basta comer algas. Porém como isso é difícil, o Lugol penso ser uma solução prática, barata e eficaz pois com 02 gotas a pessoa consome a mesma quantidade que, em média, as japonesas consomem. Basta você ver os trabalhos do Dr. Guy Abraham.
ExcluirForte abraço!
Não posso confirmar a veracidade dessas informações porque nunca me aprofundei especificamente nesses tópicos que você mencionou. Mesmo assim, falar de "comprovação" seria muito precipitado, principalmente porque esses dados seriam provenientes de estudo(s) observacional(is) -- o que não permitiria estabelecer relações de causalidade.
ExcluirAlém disso, existe uma série de nutrientes associados com melhora da capacidade cognitiva em crianças que, quando testados em ensaios clínicos, não melhoram de fato esse parâmetro. No caso dessa relação entre iodo e função cognitiva, o maior consumo de algas poderia ser, por exemplo, um fator de confundimento de maior renda ou de maior ingestão de outros nutrientes/alimentos que promovem melhor desenvolvimento cognitivo. Ou até mesmo outro(s) nutriente(s) das próprias algas que seriam responsáveis pela melhora do QI, caso a relação seja de causa e efeito.
Não estou dizendo que não existe a possibilidade de a maior ingestão de iodo ser decisiva nesse aspecto, mas com esse tipo de evidência que você mencionou não é possível chegar à conclusão de que foi o iodo que fez a diferença no maior QI das crianças. Sem contar que o QI estaria longe de realmente refletir a capacidade cognitiva, mas essa é outra discussão.
E outro detalhe: mesmo que uma maior ingestão de iodo seja crucial para crianças, isso não quer dizer que seja para adultos.
Excelente texto João. Comprei o sal do Himalaia há 01 ano e 06 meses. Utilizo esporadicamente (o pacote está quase cheio ainda), sem abrir mão do sal comum no dia a dia. Sinceramente, se tivesse lido o seu texto, hoje eu não gastaria com isso. Também gostei da dica do sal líquido Cisne (que com certeza deve ser bem mais barato que o sal de Urano, digo, Himalaia). Faço páleo lowcarb há cerca de 01 ano e 05 meses. Sucesso e parabéns pelo site.
ResponderExcluirSucesso pra você também, RR. E obrigado pela leitura!
ExcluirCARA PARA DE PUBLICAR DESINFORMAÇÃO, ESTUDE BEM ANTES DE POSTAR ALGO, NUNCA DEVEMOS ESCREVER O QUE NAO TEMOS CERTEZA
ResponderExcluirOlá, Vinicius.
ExcluirOs comentários estão abertos para que você ou qualquer outra pessoa fale sobre as informações "certas" e as "certezas" que vocês parecem ter. Só peço que, qualquer que seja o material, tenha referências de artigos científicos.
Olá
ResponderExcluirEstive recentemente num congresso de nutrição
Conversei com o Murilo Pereira que é um nutricionista bem atualizado.
Ele me disse que todos os estudos ( enfatizou que são todos mesmo ) de hipertensão e sal foram feitos com sal refinado.
Você não acha que isso tem relevância????
Obrigada
Olá.
ExcluirSim, o sal leva ao aumento na pressão arterial, principalmente de maneira aguda. Com o tempo, no entanto, a pressão tende a se normalizar. Além disso, boa parte das pessoas nem apresenta esse efeito "negativo".
De qualquer maneira, o que importa são os desfechos (mortalidade e eventos cardiovasculares), e não apenas o efeito do sal na pressão arterial.
Os estudos de coorte mostram claramente que o consumo entre 6 e 12 g/dia de sal está associado a um MENOR risco de mortalidade e eventos cardiovasculares, quando comparado ao consumo de quantidades acima ou abaixo desse intervalo.
Não só isso: os ensaios clínicos randomizados mostram que a ingestão de dietas hipossódicas não diminuem o risco de mortalidade ou eventos cardiovasculares. Esse é o padrão-ouro de evidência. Não tem como discutir contra esses dados. É possível que no futuro outros ensaios clínicos mais robustos mostrem um lado diferente da história, mas por enquanto essas são as melhores evidências que temos.
Ou seja, mesmo que o sal afete "negativamente" a pressão arterial, isso não importa muito porque não está influenciando o risco de mortalidade ou eventos cardiovasculares.
Eu já repeti essas informações diversas vezes, mas seguem os links com todas as referências sobre isso:
http://cienciadanutricao.blogspot.com.br/2014/09/sodio-faz-mal-saude.html
http://cienciadanutricao.blogspot.com.br/2016/01/sal-o-que-nunca-lhe-contaram-sobre-ele.html
Só relembrando que o Iodo deve ser utilizado junto com Selênio...
ExcluirSim, Leandro. Essa é uma menção bem importante para pessoas que pensam em suplementar iodo. O ideal é que esse nutriente, quando suplementado, deva ser acompanhado de uma suplementação ou uma ingestão maior de selênio.
ExcluirObrigado por lembrar dessa questão.
João Gabriel. minha vó começou a fazer um tratamento com sal rosa . largou o sal de mesa e começou a usar na comida, além de fazer um salt loading - 1 colher de sal rosa em água e beber
ResponderExcluirPressão baixou...... placebo????
Olá.
ExcluirSe ela fez qualquer outra modificação na alimentação, o que imagino ser bem possível, então não tem como dizer que apenas a troca do sal refinado pelo sal rosa foi o que causou a queda na pressão arterial. Ou seja, qualquer outra modificação pode ser um fator de confundimento.
De qualquer maneira, a pressão arterial, nessa história de sal/sódio e saúde, é um parâmetro muito pouco (ou nada) relevante. Recomendo a leitura dos outros dois textos de sal/sódio que escrevi para entender o porquê.
Mas aqui vai uma breve explicação: diminuir a ingestão de sal refinado de fato reduz a pressão arterial, mas em nada afeta o risco cardiovascular. Assim, mesmo que o seu relato seja um efeito decorrente apenas da troca do sal refinado pelo sal rosa, de maneira alguma é possível concluir que isso levará a algum benefício concreto -- e, considerando o que mencionei antes, existe uma grande probabilidade de essa queda na pressão realmente não significar nada.
João, li aqui em uma de suas respostas: "Estou sempre aberto a debates. Se você quiser arrumar alguma coisa entre esses médicos e eu, ficarei feliz em poder participar.".
ResponderExcluirAcredito que a sua intenção com o blog seja de ajudar as pessoas, sendo assim, acharia bastante coerente que você mesmo fosse atrás desses "especialistas" para entender de onde eles tiraram essas informações que você bate de frente.
Você se esforça mais para explicar aos leigos que você tem embasamento científico no que escreve do que qualquer outra coisa. O Lair Ribeiro vive desafiando quem quer que seja que refute os argumentos dele, taí sua chance meu caro. Pela maneira que você escreveu da para perceber que você nunca se preocupou com isso.
Afinal, você está aqui só para amaciar o seu ego com os leigos ou está mesmo querendo ajudar as pessoas disseminando informação verdadeira? Se o interesse em ajudar for genuíno, não acha que faria sentido você passar a limpo essas informações com pessoas que entendem do assunto? Para então depois esclarecer esses fatos para os leigos que acreditam em tudo o que o Lair diz, por exemplo?
Olá.
ExcluirInfelizmente o que você falou não faz muito sentido. Se estamos falando de ciência, e existe apenas um lado apresentando evidências, esse é o único lado que deve ser ouvido. Mesmo que esteja errado -- até porque a presunção do erro faz parte do pensamento científico. Ciência só se discute com evidências, e é por isso que não faz sentido eu ir atrás de profissionais para discutir esse assunto -- até porque é bem possível que o resultado final não valha a pena; uma pessoa com visão crítica e abertura a discussões jamais falaria dos benefícios de um alimento, por exemplo, sem deixar claro de onde vêm suas informações.
E é verdade que tenho muito curiosidade para saber de onde os "especialistas" tiram suas informações sobre o sal rosa. Mas não passa muito disso. Até porque eu posso usar meu tempo para produzir mais textos em vez de ir atrás de uma "briga" que pode não dar em nada, e isso ajudaria muito mais pessoas. Sem contar que, apesar de não haver evidências de benefícios, é bem possível que o consumo de sal rosa também não leve a nenhum prejuízo. Ou seja, mais um motivo para eu não "perder" meu tempo nessa discussão com outros profissionais.
O meu trabalho é informar. E o blog não é só para leigos, tanto é que de vez em quando aprecem comentários e recebo e-mails também de profissionais. O conteúdo é aberto, então todos têm acesso.
O mais curioso é que nenhum das pessoas que criticaram a minha posição -- e na verdade criticaram apenas as evidências que apresentei, porque elas são a minha opinião -- apresentou qualquer evidências contrária ao que expus no texto. Se realmente existissem dados mostrando que o sal rosa faz tão bem, você não acha que seria mais fácil de eles virem à tona?
Sendo bem otimista a probabilidade de alguma pessoa mostrar evidências contrárias ao que você apresenta aqui é quase nula, e imagino que você saiba disso, o que justificaria o seu comportamento em não querer "briga" com os "especialistas". Você sabe bem que isso exigiria um trabalho de pesquisas que poucas pessoas estão dispostas a fazer, incluindo os profissionais médicos (minoria de acessos). Considerando esses pontos você sempre estará certo. Não importa o que as pessoas disserem, você irá repetir o seus argumentos mudando as palavras, se baseando nas pesquisas que você fez. E como ninguém terá pesquisado a fundo, bingo, a "vitória" será sua novamente. Aqui nos comentários você continuará sendo o "boss", ou no máximo um player jogando no easy.
ExcluirA sugestão em procurar os "especialistas" não foi com a intenção de arrumar confusão, muito pelo contrário, caso você não tenha entendido. É uma questão de evolução pessoal sua, e consequentemente das pessoas que te seguem, se você não for orgulhoso, claro... o que, sinceramente, não parece.
Enfim, deixo minha reflexão. Peço desculpas caso tenha te ofendido.
Com pedido de desculpas ou não, os seus comentários continuam sendo ofensivos. Não necessariamente depreciativos, mas ainda sim ofensivos.
ExcluirCom todo respeito, a evolução pessoal que você sugere não me parece muito relevante. Primeiro porque ela, mesmo que aconteça, não será grande; nesse caso, é muito melhor usar meu tempo e energia para evoluir por outros meios ou em outros aspectos. Em segundo lugar, posso também usar meu tempo e energia para levar informação de qualidade para outras pessoas; o alcance que tenho com o blog pode proporcionar evolução para várias pessoas, o que é muito melhor do que evolução só para mim.
E ninguém precisa fazer buscas profundas para pelo menos saber da existência ou não de evidências contrárias às que eu apresentei. Seria o ideal, mas não é algo necessário. A coisa mais básica que pode ser feita é conferir os materiais, em texto e em vídeo, das pessoas que defendem os supostos benefícios do sal rosa. Se não for encontrado nenhum tipo de referência, em material algum, isso já é um fortíssimo indício de que essas evidências não existem.
Além disso, qualquer pessoa que tiver interesse pode entrar em contato comigo que posso ensinar a fazer buscas em bases de dados científicos, como PubMed. Para esse assunto em particular, a busca é bem simples. Dessa forma, a pessoa pode conferir por conta própria quando falo que, pelo menos das bases de dados científicos, essas evidências não existem.
E outra coisa: um argumento bem construído será sempre bem construído. Não importa se a palavra A é substituída pela palavra B; não importa quantas vezes ele é repetido. Pra falar a verdade, eu seleciono muito bem os assuntos que abordo aqui no blog, justamente para que sejam assuntos em que não há muita coisa a ser discutida; assuntos em que as evidências são claras em apontar para algum sentido. Ou seja, assuntos em que um argumento sólido posso ser construído. E, mesmo quando as evidências não são tão claras, procuro sempre usar o "tom" certo, evitando afirmações categóricas sobre o que a ciência não está nem perto de confirmar.
E isso não é diferente para o que expus sobre o sal rosa. A questão é que, contra as evidências, não tem muito o que discutir. A minha opinião não é essa porque eu escolho que seja essa; ela é assim porque as evidências estão apontando para essa direção.
Você não vai conseguir atingir o seu objetivo fazendo textão, em todo canto as pessoas acham informações sobre os benefícios do sal rosa, e então do nada aparece um cidadão falando que não é bem assim, porque existem ou não provas científicas. Muitas pessoas vão cagar para as ditas "provas científicas". É sério mesmo que você acha que vai ajudar muita gente nesse cenário? Onde médicos extremamente conhecidos, que influenciam grandes multidões, dizem o contrário do que você diz?
ExcluirO único jeito de você de fato influenciar boa parte das pessoas com os seus argumentos é pesquisando as mesmas fontes que esses médicos conhecidos pesquisam, para então apresentá-las aqui e PROVAR os motivos do Dr Lair e CIA estarem errados.
Chego a ficar indignado por você não perceber o quão importante é esclarecer os fatos para as pessoas seguidoras desses caras.
Faz o seguinte, segue o conselho da pessoa que deixou a mensagem às 22:33, do dia 20/10. Talvez com palavras bonitinhas você caia na real.
Sugestão: faz um canal no youtube. Se o seu principal objetivo é ajudar faça isso. Você terá um alcance maior, e as pessoas irão absorver as informações com maior facilidade.
Um percentual bem grande de pessoas desistem quando percebem o tamanho dos textos.
O maior erro é ter certezas ou quase-certezas sobre o que alguém -- eu ou qualquer outra pessoa -- deveria ou não fazer. Esse, além de não ser seu dever, não é nem mesmo seu direito.
ExcluirQuem está pronto para enxergar as coisas com visão crítica provavelmente vai, em algum momento, perceber o valor ou não das informações que estão aqui. Cada um tem sua própria opção de escolha, em qualquer coisa que faz.
Otimo texto e otimas respostas as duvidas, questionamentos e até aos ataques. Parabens!
ResponderExcluirAgradeço pela leitura!
ExcluirEstou extremamente satisfeito com o sal rosa. Obtive resultados ao longo de 3 meses na estabilização da pressão que era elevada, agora faço caminhadas que de fato estou perdendo peso, coisa que não acontecia com o sal branco normal.
ResponderExcluirOlá.
ExcluirSe você acha que tem tido resultados positivos, ótimo. Mas vale sempre lembrar: as evidências mostram que a redução na pressão arterial pelo menor consumo de sal refinado não diminui o risco de mortalidade ou eventos cardiovasculares.
Ou seja, olhar apenas para a pressão arterial como parâmetro não necessariamente significa que está havendo um efeito verdadeiramente benéfico.
Bom dia João. Tudo bem? Gostaria de saber se você conhece o doutor Lair Ribeiro? Se não o conhece, peço que você o conheça. Eu não sou médico, mas acredito que vocês profissionais da saúde, deveriam ter mais preocupação e consciência ao fazer publicações sobre assuntos tão importantes para as pessoas. Não é bom para nós leigos ficarmos confusos com informações tão contraditórias. Eu tenho assistido vários vídeos do doutor Lair e como ele é uma médico, nutricionista, cientísta, tenho acreditado no que ele ensina, inclusive sobre o Sal do Himalaia. Por favor entre em contato com ele e cheguem a uma conclusão, isso é muito ruim para nós, não é correto, ficamos confusos e com medo de estar fazendo mal à nossa sáude. Obrigado!!!
ResponderExcluirOlá.
ExcluirEu sinto muito pela confusão, mas não vejo como "culpa" minha. Tudo que eu falo aqui possui as respectivas referências. São muito mais informações do que opiniões.
A partir disso, cabe a cada pessoa escolher no que vai acreditar. Como já mencionei diversas vezes, não consigo entender como alguém pode escolher dar mais credibilidade para fontes que não fornecem referências do que para fontes que mostram as referências.
Apenas com referências é que a pessoa receptora da informação realmente pode ter as condições necessárias para determinar o que realmente parece ser verdadeiro ou fazer sentido.
Você pode questionar as minhas referências. Assim como você pode questionar o fato de NÃO HAVER REFERÊNCIAS nas outras fontes em que você está obtendo informações.
Olha só. Vc está errado. Pode não estar totalmente. Mas seu artigo quase que invalida o sal rosa. Fique 3 meses comendo a base de sal rosa e vc verá a diferença. Principalmente quanto à retenção de líquidos.
ResponderExcluirOutra coisa: tem picareta pra tudo nessa vida. Só consumo sal rosa de fornecedores que possuem LAUDO DE PUREZA/QUALIDADE.
Olá, João.
ExcluirNão é possível afirmar que eu estou errado (e por isso dá pra dizer que sua colocação está errada). O certo ou errado, nesse caso, só pode ser determinado por evidências científicas. O que você sugeriu para eu fazer, por mais bem controlado que seja, não é científico -- pelo menos não para ser válido para as pessoas em geral. No máximo seria válido para a pessoa que experimentar por conta própria (dependendo de várias outras condições, claro).
Pode até ser que isso que você sugere seja real. Mas precisam haver estudos controlados para que uma hipótese, essa ou qualquer outra, seja confirmada. E note: em nenhum momento falei sobre retenção hídrica. O que foi discutido está relacionado a aspectos que considero muito mais importantes, como saúde cardiovascular e da tireoide.
E, mesmo que "eu" estivesse errado, não seria eu que estaria errado, mas sim as evidências. Como mencionei em outro comentário, eu não escolho minhas opiniões; elas simplesmente refletem o que as evidências têm a dizer.
Sou leiga no assunto, visto que minha área é completamente diferente, mas eu queria dizer que, muitos atestaram existir referências em livros, mas, a referência não indica estudo científico, e que na maioria das vezes, as pessoas não sabem o que significa estudo científico.
ResponderExcluirHoje, é possível se colocar qualquer coisa no papel e na internet, pois não existe um órgão fiscalizador, então, não necessariamente colocar uma informação em um livro é uma fonte confiável, ou seja, não necessariamente, é verdadeiro, visto que tudo tem seus benefícios e malefícios. Acredito que apresentar só os benefícios não torna o alimento adequado ao consumo, sabendo que podem-se existir consequências do seu consumo e de forma diferente para cada tipo de pessoa, já que todos somos distintos de várias formas, ou seja, cada caso é um caso.
Adorei seu post, porque nos leva a refletir sobre os alimentos que consumimos.
Eu tive um problema com pressão alta há aproximadamente um mês, e fiz exames e os exames estavam absolutamente normais, nada que justificasse o aumento da pressão. Sou uma pessoa que cuida da alimentação, evito doce, gordura e muito sal, e sempre procuro consumir alimentos que possam trazer algum benefício à saúde, tenho hipotireoidismo, o que pode também ocasionar o problema, mas, está controlado. Tenho apenas 35 anos e sou muito jovem para ter pressão alta, então gosto de ler sobre os benefícios dos alimentos.
Talvez, seria interessante fazer um post sobre a diferença de uma informação colhida sem base científica de uma colhida à partir de um estudo científico, pois as pessoas costumam aceitar informações com base no que alguém diz pelo simples fato desta pessoa ter um nome, o que sabemos que não necessariamente é confiável.
Bem, agradeço sua atenção, e continuarei acompanhando seus posts.
Att,
Silvia
Tenho a observar o seguinte:
ResponderExcluir-Não se pode esperar que um sal natural sozinho venha a suprir as necessidades minerais, isso é burrice;
- É importante verificar que adicionar iodo ao sal é inócuo,visto que, como se sabe, este quando submetido ao calor sublima;
É-me difícil entender porque refinar o sal, agregando-lhe produtos químicos nocivos, se é mais "barato" e sensato fornece-lo in atura
Olá, Daniela.
ExcluirA adição de iodo ao sal não é uma medida inócua, se estivermos analisando do ponto de vista do iodo permanecer ou não no sal com o calor. Na verdade, o ponto de ebulição do iodeto de potássio, que é a forma usada na fortificação, é extremamente elevado.
Além disso, se fosse uma estratégia ineficaz, a adoção da fortificação de iodo na maioria dos países não teria reduzido a prevalência de bócio mundo afora.
Boa Tarde, João. Li o post e os comentários porque sou leigo no assunto e buscava informação na internet sobre o uso do sal rosa, o que pretendia iniciar já. Pode até ser que você esteja completamente equivocado em suas conclusões, o que, aliás, é próprio da ciência, que tem a dúvida como princípio. No entanto, parece-me que você tocou em um vespeiro. Como não sou um religioso da causa rosa, fiquei atônito com os argumentos ad hominem e de autoridade que fundamentaram a maior parte das críticas. Todavia, a pobreza das críticas não validam o argumento. Sinceramente, o seu texto não me convenceu. Não por ausência de consistência. Certamente, pela crença secular já incorporada sobre os malefícios do sal sobre a pressão arterial e, principalmente, por se tratar do primeiro texto que leio com este ponto de vista: embora aumente a pressão arterial momentaneamente, o consumo de sal refinado não incrementa o risco cardiovascular. Não é um tema fácil e suas conclusões contrariam a nossa intuição (já agregada por tudo que ouvimos das autoridades médicas, com perdão do trocadilho, há anos). Após meses de respostas a comentários, agora você deve ter notado que suas afirmações tiveram o mesmo efeito que negar a divindade de algum santo. Para mim, mesmo que, no futuro, constate-se que você não tinha razão, não se pode negar que você dedicou seriamente seu tempo e teve coragem de sustentar de forma lógica, sensata e educada o seu ponto de vista, notadamente em tempos tão impróprios ao debate civilizado. De meu lado, vou testar um pouco de cada coisa, uns meses diminuindo o sal, outros, usando o tal sal rosa. Tudo isso, com outras medidas alimentares, sem radicalismo e com exames para acompanhar o resultado. Se o "conjunto" destas medidas surtir efeitos, volto para contar o "meu" resultado, jamais "a" verdade. Boa Sorte! Christiano.
ResponderExcluirOlá, Christiano.
ExcluirSe tivéssemos sempre comentários como esse seu, as discussões na internet certamente seriam muito mais proveitosas, para todas as partes envolvidas.
E o que você falou faz todo sentido para o meu texto não ter te convencido: de fato, anos e anos com "especialistas" dizendo uma coisa não são facilmente apagados, quando chega uma outra pessoa falando de evidências totalmente contrárias.
Mas adiciono algo para seu conhecimento: talvez eu seja uma das poucas pessoas no Brasil defendendo esse lado contrário, mas não sou o único (especialmente nas comunidades paleo e low-carb, outros profissionais também falam sobre isso). Lá fora, muitos médicos, nutricionistas e pesquisadores já estão olhando para esse lado que "inocenta" o sal.
No fim, a sua decisão de como aplicar essas informações na prática é, no mínimo, prudente. Boa sorte pra você também!
Essa história do científico tem que se lhe diga. Pois nem tudo o que não é científico, não deixa de ser verdade e o inverso também. O materialismo não tem base científica e ele existe.
ResponderExcluirOlá, Luís.
ExcluirDigamos que realmente não existam explicações científicas para o materialismo. Quando um fato não pode ser explorado cientificamente, isso não quer dizer que outros também não podem ser. Esse argumento não invalida o fato de não haver evidências científicas sobre o efeito do sal rosa na saúde humana.
Independentemente disso, em nenhum momento foi dito que o sal rosa não faz bem. O que acontece é que ele nunca foi estudado para que essa hipótese fosse testada. Por esse motivo, não é possível afirmar, e muito menos generalizar, que ele traz benefícios à saúde.
Qualquer um pode testar por conta própria, de preferência sabendo de potenciais benefícios e prejuízos. Nesse caso, só não podemos afirmar nada com precisão sobre o sal rosa, simplesmente porque o conhecimento científico não existe.
E o cloreto de magnésio é eficaz no tratamento de algumas moléstias ou é um placebo?
ResponderExcluirOlá, Mauricio.
ExcluirUma ingestão adequada/alta de magnésio está associada ao menor risco de desenvolvimento de síndrome metabólica e doença cardiovasculares.
Além disso, ensaios clínicos com suplementos, incluindo o cloreto de magnésio, mostram melhorias na hipertensão, na glicemia e na sensibilidade à insulina.
Você pode explicar o que citou acima referente a produtos refinados? ex: sal refinado?
ResponderExcluir1) Coma comida de verdade. Esqueça todos os produtos processados, industrializados e refinados.
Olá.
ExcluirÉ só uma diretriz geral. Nem todos os produtos e alimentos refinados necessariamente são prejudiciais; mas, ao mesmo tempo, nenhum deles é essencial. Por isso, até mesmo os que são seguros não precisam ser consumidos.
O mais importante dessa orientação, caso seguida, é que os produtos potencialmente prejudiciais terão sua ingestão reduzida. Nesse caso, estou falando de produtos como biscoitos, bolos, pães, embutidos, balas, doces, óleos vegetais refinados, salgadinhos etc.
Por outro lado, se for levada ao pé da letra, essa orientação incluiria carnes, leite, iogurte, queijos, arroz branco, farinha de linhaça, sal refinado, manteiga, azeite, óleo de coco e qualquer outro alimento que foi modificado, de alguma forma, até chegar ao prato das pessoas. Mas é claro que essa não é a ideia.
Como falei, o objetivo dessa recomendação é simplesmente dizer que o consumo reduzido de produtos que foram muito modificados, que possuem uma composição nutricional potencialmente prejudicial ou que possuem aditivos que podem fazer mal à saúde é uma ideia que vale a pena ser considerada.
Parabéns pelo Texto, e li alguns comentários, acho que é muita discução em torno de algo somente para salgar! eu opto pelo sal integral por ser menos processado e refinado, porem acho um absurdo colocarem sal como um super alimento... podendo acaber criando uma falsa impressão que comida muito salgada não faz mal, (a ta salgada mais é tal sal)...
ResponderExcluirO Problema maior é a venda de SAL ROSA como milagroso criando um VALOR COMERCIAL maior do que o valor real do produto.
Parabéns! O assunto é realmente interessante e merece atenção, a sua posição é bem clara e suas respostas são éticas e respeita o leitor.
ResponderExcluirSobre o sal rosa tenho uma dúvida: quando dissolvemos em água, sempre sobra um resíduo muito parecido com areia, será que a ingestão disto não apresenta um problema?
Eu prefiro o sal rosa ao invés do refinado, acredito que consumir uma substância com valor nutricional equilibrado será mais proveitoso do que outra com apenas um nutriente, ainda considerando que este consumo não atende as necessidades diárias. Concordo com o comentário anterior: O Problema maior é a venda de SAL ROSA como milagroso criando um VALOR COMERCIAL maior do que o valor real do produto.
Olá, Marcos!
ExcluirEu realmente não saberia opinar sobre sua pergunta. Porque nunca fiz isso que você falou de dissolver o sal rosa em água, e mesmo assim não saberia dizer o que é.
Seria interessante ver se isso acontece apenas com o sal que você usa, da marca que você compra, ou se acontece também em outros casos.
De qualquer maneira, obrigado pelo comentário ponderado.
Vocês citam livros que provam os benefícios do sal rosa. O camarada pede que olhem nele as referências bibliográficas em que se embasaram, que ficam geralmente no final do livro, vocês não colocam e continuam contestando. Em tempo, eu creio e uso sal rosa.
ResponderExcluirNenhum dos sais integrais vendidos no Brasil é iodado?
ResponderExcluirOlá, Felipe.
ExcluirPodem até existir sais integrais fortificados com iodo, mas não há legislação para isso. Se você encontrar o rótulo de um sal integral que indique a fortificação, a princípio podemos acreditar nessa alegação.
Porém, até onde sei os sais integrais vendidos normalmente não possuem nenhum tipo de indicação de que receberam a fortificação com iodo -- o que é de certa forma compreensível do ponto de vista econômico. Sendo esse o caso, sem indicação clara nas embalagens, a princípio os sais integrais não recebem a fortificação.
Muito bom, João Gabriel! A tua preocupação com as evidências científicas confere seriedade aos teus argumentos. Os "modismos" alimentares tendem a provocar ilusões e até problemas de saúde, para aqueles que se deixam levar sem pesquisar a respeito do que há de verdadeiro nas propagandas. Muito obrigada!
ResponderExcluirEu que agradeço pela leitura, Rafaela!
ExcluirGostei do texto João, principalmente por desmistificar o conceito de super sal.
ResponderExcluirContudo, creio que você poderia ter abordado a presença do anti umectante presente no sal refinado e na maioria dos sais 'orgânicos'.
Um médico famoso por seus livros de autoajuda afirma que esse seria o principal vilão de todos esses sais.
Grato!
Olá, Eduardo.
ExcluirEssa questão foi abordada no texto, no tópico "A redução no consumo de sal refinado não traz benefícios". Só não entrei em mais detalhes porque as informações sobre esses aditivos são muito escassas.
Por isso, não é possível afirmar com mais certeza nem sobre a segurança e nem sobre o risco deles. Ou seja, o médico ao qual você se refere pode até especular, mas também não existem evidências suficientes para ele embasar que os anti-umectantes são realmente prejudiciais.
Independentemente disso, eu expliquei no tópico "A redução no consumo de sal refinado não traz benefícios" como essa questão dos anti-umectantes, vistos de maneira isolada, provavelmente é irrelevante quando o assunto é discutido num contexto mais abrangente. E por um simples motivo: o maior consumo de sódio não está relacionado ao maior risco de mortalidade nas mais diversas populações estudadas. Isso sugere que o sal como um todo, incluindo cada um de seus ingredientes, tem grande chance de não ter um efeito deletério sobre a saúde.
Como vc afirma uma coisa sendo que vc mesmo diz que não tem evidência?
ResponderExcluirA ilusão do sal rosa? qual ilusão?
Qual a prova que isso é ilusão?
Porque tanta gente usa e obtém benefício incluindo de regulação de pressão arterial?
Porque vcs nutricionistas estão tão raivosos com um determinado médico que ganhou fama não por fazer filme e sim por levar conhecimento.... se fosse mentiroso será que teria tanta gente praticando e elogiando o que ele preconiza??????????????????????????????????????
pensa com carinho
Olá.
ExcluirO apreço pelo Lair Ribeiro se dá por diversos motivos. O primeiro é que a maioria das coisas que ele fala faz sentido, e estão corretas. E isso é bom para todo mundo. Esse talvez seja a principal razão pela qual ele ganhou tanta notoriedade: foi um dos primeiros a divulgar de maneira mais consistente, e incisiva, sobre o benefício de hábitos que são corretos, e que ao mesmo tempo contrários ao conhecimento popular que se estabeleceu nas últimas décadas.
O segundo motivo importante é que as pessoas gostam de novidades. Independentemente de as recomendações do Lair Ribeiro, ou de qualquer outro profissional, funcionarem ou não, o simples fato de elas serem "novas" e contrárias ao que as pessoas em geral praticam já é suficiente para chamara atenção.
A terceira razão é simplesmente por causa de vieses cognitivos, entre eles o viés de confirmação. Todos nós temos a tendências de concordar com informações que estão de acordo com nossas ideias pré-concebidas. Especificamente para o caso do sal rosa, a partir do momento em que você apresenta uma alternativa ao sal refinado, que vai melhorar a sua saúde, as pessoas vão gostar e vão acreditar. Simplesmente pelo fato de elas já terem em suas cabeças que o sal refinado faz mal; nesse caso, qualquer alternativa inicialmente será bem aceita e bem vista.
Além disso, em nenhum lugar por aqui foi dito que o Lair Ribeiro é mentiroso. Para que isso fosse verdade, ele teria que estar falando, conscientemente, o contrário daquilo que ele considera ser a verdade. Com questões como sal rosa e pH sanguíneo, por exemplo, não acho que ele esteja mentindo, porque tudo indica que ele acredita naquilo que está falando. O problema é que não existem evidências científicas para confirmar o que ele fala sobre esses dois tópicos.
Em relação à ilusão do sal rosa, ela é sim uma ilusão. Se a mensagem mais difundida é a de que esse alimento é rico em nutrientes e traz diversos benefícios à saúde, mas não existem estudos que mostrem confirmem essas alegações (e, inclusive, com pelo menos um estudo que refuta a riqueza de nutrientes), cria-se uma “verdade” que não é real. A ilusão existe a partir do momento em que as pessoas acreditam em algo que não tem como ser considerada como real.
Sobre os relatos individuais de pessoas que usaram o sal rosa, eles podem até ser interessantes, mas estão muito longe de serem úteis para nos informar sobre os efeitos de qualquer alimento sobre a saúde. Além disso, é muito mais fácil encontrar histórias de resultados positivos do que de resultados neutros ou negativos, para qualquer que seja o alimento ou nutriente. E, ainda, são poucos os casos em que as pessoas introduzem o sal rosa como única alteração em seus hábitos de alimentação e saúde no geral. Nesse tipo de cenário, que é o que acontece em virtualmente todos os casos, é impossível dizer se qualquer benefício observado foi especificamente por causa do sal, justamente porque (vários) outros hábitos foram alterados ao mesmo tempo; na verdade, existe uma boa chance de que qualquer resultados positivo tenha sido decorrente de outras alterações de hábitos de saúde ou alimentação, e não do sal rosa.
Acho que essas também são considerações para pensar com carinho. Por questões lógicas, talvez até com mais carinho do que o que você comentou.
Para quem é saudável a regra é simples,use como moderação. Como quase tudo nessa vida!
ResponderExcluirExcelente resposta, João Gabriel.
ResponderExcluirPartilho da mesma opinião. Infelizmente vejo aqui, mais que em qualquer lugar a cegueira de certas pessoas por profissionais que falem no youtube. Parece que eles são perfeito simplesmente por falaram na internet.
Excelente texto, excelentes respostas. Tá de parabéns.
Muito obrigado pela leitura!
ExcluirImpressionante, tanta coisa boa para as pessoas escreverem e perdem tempo comparando produto Integral com com produto refinado!!! Qualquer leigo sabe que um produto refinado é mais pobre em nutrientes que um integral!!
ResponderExcluirLamentável, ainda mais de um profissional de Nutricao!!!
Isso só serve para confundir ainda mais as pessoas!!
Olá, Ivanilson.
ExcluirSim, o sal refinado é mais pobre em nutrientes que o sal rosa ou outros sais integrais. Mas a questão não é essa. A questão é que, mesmo o sal rosa sendo mais rico em nutrientes, as quantidades ainda são irrelevantes em relação às nossas necessidades.
Se isso não ficou claro, sugiro a releitura do texto. Esse ponto não apensa foi mencionado em mais de um momento, mas recebeu um tópico exclusivo para ele.
A confusão a que você se refere não existe.. A confusão, na verdade, é a dissonância cognitiva que surge quando as informações nas quais acreditamos são contrariadas. Por isso, sugiro a leitura desse texto aqui também:
http://cienciadanutricao.blogspot.com.br/2015/05/vies-de-confirmacao-nutricao.html
Parabéns João, demonstrou sabedoria e coerência em todos os argumentos .fico feliz em ler Post como os seus .
ResponderExcluirMuito obrigado pela leitura!
ExcluirSobre a afirmação de que o sal não supre as necessidades diarias.E desde quando somente o sal é fonte de ferro,magnesio,zinco etc.Ninguem come só sal para suprir as necessidades.É um conjunto.De acordo com os dados, não há duvida de que o sal rosa é bem melhor.
ResponderExcluirOlá.
ExcluirSim, é o conjunto de alimentos que consumimos ao longo dos dias que suprem nossas necessidades nutricionais. Nenhum alimento individualmente vai fazer mágica nesse sentido. Mas a questão não é essa. A questão é que nenhum sal possui quantidades minimamente significativas de qualquer nutriente. Em outras palavras, eles essencialmente contribuem com NADA do ponto de vista nutricional.
Parece que você não leu o texto direito, e não viu a tabela com atenção, para afirmar que "De acordo com os dados, não há duvida de que o sal rosa é bem melhor". Na verdade, essa parte sobre nutrientes é a pior para se usar como argumento a favor do sal rosa ser "bem melhor" -- esse é o assunto que tem mais argumentos CONTRÁRIOS ao uso do sal rosa, porque ele não oferece nada de nutrientes.
Se puder, sugiro a releitura do texto com mais atenção.
João Gabriel eu achei excelente a sua postagem e também faz sentido a quantidade pequena de iodo nos sais integrais. Recentemente eu fiz uma pesquisa e descobriram que o sal rosa do Himalaia tem areia, ou seja aquela cor rosa dele é areia e contém flúor em excesso. Com isso eu cheguei a conclusão que é melhor usar o sal refinado com moderação.
ResponderExcluirOlá.
ExcluirQue tipo de pesquisa foi essa que você fez? Poderia fornecer mais detalhes sobre ela? Se for legítima, acredito que possa ser de valor para as pessoas que estão buscando informações sobre o sal rosa.
Obrigado pela leitura!
Gilson
ResponderExcluirSolved. - Senhores, ontem fui dormir tarde pois li todos os comentarios anteriores. Para minha surpresa hoje percebi que o sal rosa que consumo e iodado. Na embalagem consta: Ingredientes - Sal do Himalaia Iodado. Ele e importado da Africa do Sul. Smart - Himalayan Pink Salt e comercializado pelo Sans Club e pelo Pao de Acucar e talvez muitos outros supermercados de qualidade. Comn isso amigos entendo que podemos viver no melhor dos mundos, ou seja, consumir um sal mineralizado e iodado. Bem, para os que pretendem seguir adiante com essa discussao - felicidades. Fico por aqui, consumindo sal rosa iodado e de boa procedencia. Bye
Olá, Gilson.
ExcluirEsse é um bom indicativo, mas não necessariamente significa uma solução. Por pelo menos um motivo: por não ser do Brasil, a princípio não tem como saber qual é concentração de iodo no produto. Assim, ainda existe a possibilidade de a quantidade desse mineral ser inferior à exigida pela legislação brasileira, e consequentemente talvez seja insuficiente pra muita gente.
É claro que a princípio é uma opção melhor do que os sais que não informam se houve fortificação com o iodo, mas, como falei, não significa que o problema foi resolvido. Sem contar que é bem provável que esse produto específico não esteja disponível para muitas das pessoas que fazem, ou que pensam em fazer, o uso do sal rosa.
Eis que chegamos a 2017. Li quase todos os comentários e cheguei a algumas conclusões interessantes. Ignorância e fé caminham juntas em qualquer assunto.
ResponderExcluirEsse janeiro completo um ano de reeducação alimentar e aproximadamente -45kg. A um ano fazendo uso do sal rosa.
A uns tempos atrás li algo sobre o custo/benefício comparado ao sal grosso. Mas não me aprofundei no assunto. Por acaso meu sal acabou e estou a dois dias sem sal pq resolvi pesquisar e de fato, o seu texto foi um dos mais consistentes que achei sobre o assunto. A grande maioria dos textos falam sobre benefícios sem mostrar de fato testes, pesquisas, etc. Esse tipo de texto eu costumo ignorar, então não vejo motivo para continuar comendo sal rosa exatamente por esse motivo.
No entanto, como minha saúde está excelente em todos os sentidos, naturalmente fiquei com receio de suspender o consumo, mas vou fazê-lo e analisar os resultados. Obviamente meus resultados estão excelentes devido a mudança no estilo de vida e na alimentação/suplementação em geral. Continuar com o mesmo estilo de vida e fazer essa mudança. Acho que em 3 ou 4 meses devo fazer novamente meus exames de check up e poderei realmente ter ctz, pois a falta de estudo e pesquisa sobre o assunto me incomodou profundamente (até por ficar 1 ano comprando esse sal caro!).
Bom, pelo menos mal é possível de maio fazer. Possível...
Bom, favoritei seu blog. Vários assuntos interessantes. Bem escrito e principalmente fundamentado. Daqui alguns meses posto (ou mando um e-mail com o meu achismo).
Obrigado pelo texto e pelos meses de debate.
Olá, Léo.
ExcluirMuito obrigado pela ótima contribuição aos comentários. Você foi ponderado e parece estar seguindo uma lógica mais racional que envolve toda essa discussão, considerando todos os pontos que merecem atenção para se avaliar se vale ou não vale a pena o consumo do sal rosa.
Grato pela leitura!
Um alento ler um texto como este em tempos de histeria coletiva, intransigência e extremismos...
ResponderExcluirAgradeço pela leitura!
Excluirque paciência hein cara, ficar respondendo esse povo que vem aqui falar que você disse "besteiras" porque vai contra o que o mestre supremo do universo Lair Ribeiro (o cara da auto-ajuda) disse sobre sal
ResponderExcluirque tristeza ter que explicar para essas pessoas repetidamente que sem artigos revisados e randomizados qualquer afirmação de nada vale, elas sequer entendem que mesmo vários artigos isolados demonstrando X mesmo assim a informação pode ser provada incorreta pela randomização por pares
Olá, Diego.
ExcluirMeu objetivo é ajudar, e a paciência faz parte, ainda mais quando o assunto é alimentação. Não é fácil, mas é parte do meu trabalho.
Obrigado pela leitura.
Parabéns pelo excelente texto e pela paciência em esclarecer as crenças comentário a comentário.
ResponderExcluirEu comprei sal rosa uma vez e provavelmente consumi menos sódio. O motivo: o treco é tão caro que eu pensava duas vezes antes de colocar sal na comida. hahahah
Brincadeiras à parte, as pessoas se agarram à essas pequenas crenças e acham que é ok consumir uma montanha de bacon junto com arroz e carne temperados com sal rosa. Comem industrializados com 150% da quantidade de sódio diária recomendada pela OMS, mas se confortam porque no alface usaram sal rosa. Ora, se a preocupação fosse realmente com o sódio bastaria consumir sal light, que é uma mistura de cloreto de sódio e potássio que custa menos do dobro do sal comum e se acha em qualquer mercado. Fora isso há aquelas pessoas que mudam pro sal rosa, mas também melhoram quase que inconscientemente a alimentação como um todo, daí acabam atribuindo as melhoras obsedavas ao produto.
João, qual sal você usa? o branco normal?
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